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Grito dos Excluídos: 30 anos de resistência popular em ato por inclusão social

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O Grito dos Excluídos completou 30 anos de resistência popular neste 7 de setembro, mobilizando mais de 40 organizações em Brasília. Esse movimento reúne diferentes grupos sociais, comunidades e movimentos populares que lutam por diversos direitos e questões, desempenhando um papel fundamental na promoção da inclusão e da justiça social no país.

Neste ano, a reflexão central do Grito dos Excluídos foi “Vida em primeiro lugar: todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”. Essa provocação destaca a importância de valorizar a vida de todos, especialmente daqueles que muitas vezes são negligenciados pela sociedade, como os catadores de materiais recicláveis.

A presidente da Associação de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis do Cerrado, Raimunda Nonata de Souza e Silva, conhecida como Joelma, fez um apelo em nome desses trabalhadores, destacando a necessidade de mais atenção e reconhecimento de suas demandas, como melhores condições de trabalho e de vida.

Além disso, a representante da Plenária Mulheres Negras na Política, pastora Wall Moraes, ressaltou a importância da representatividade feminina nos fundos eleitorais e partidários, reivindicando uma maior destinação de recursos para as candidaturas de mulheres e mulheres negras.

O Grito dos Excluídos, que teve origem na 2ª Semana Social Brasileira promovida pela CNBB em 1994, se tornou um símbolo de resistência e luta por um Brasil mais inclusivo e justo. A mobilização deste ano contou com a participação de diversas organizações e movimentos, refletindo a diversidade e o engajamento da sociedade civil na promoção dos direitos humanos e sociais.

O ato em Brasília reuniu mais de 40 organizações, demonstrando a força e a relevância do Grito dos Excluídos na construção de um projeto de país baseado no bem viver, na solidariedade e na justiça social. Através desse movimento, diferentes expressões religiosas, grupos sociais e movimentos populares se unem em prol de um ideal comum de transformação e inclusão, inspirando-se na visão do papa Francisco de valorizar e dialogar com os movimentos populares como agentes de mudança e justiça social.

Com informações da EBC
Fotos: © Wilson Dias/Agência Brasil / EBC

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