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Novo Zoneamento Agrícola oferece segurança e impacto positivo no cultivo de abacaxi no Brasil

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O cultivo de abacaxi no Brasil recebeu um significativo suporte por meio da introdução do primeiro Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) nacional específico para essa cultura, lançado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Essa ferramenta, atualizada em fevereiro, tem como objetivo fornecer orientações sobre as melhores práticas de plantio, utilizando uma base de dados científicos e históricos.

A nova versão, elaborada pela Embrapa, traz melhorias em relação à versão anterior de 2012 e visa aumentar a produtividade enquanto minimiza os riscos, especialmente em áreas vulneráveis como o Semiárido. Uma das inovações mais relevantes é a categorização dos riscos em três níveis — 20%, 30% e 40% — de acordo com as fases de desenvolvimento do abacaxi, desde a floração até a colheita. Esses dados ajudam os agricultores a planejar melhor os períodos de plantio, favorecendo o sucesso das colheitas.

Além disso, a nova versão do Zarc inclui uma classificação mais detalhada sobre a disponibilidade de água no solo, agora abrangendo de 1 a 6, em comparação à anterior, que variava de 1 a 3. Essa categorização permite uma melhor compreensão das capacidades de armazenamento de água, fator crucial que influencia os riscos climáticos. Em solos com menor capacidade de retenção hídrica, o risco é proporcionalmente maior, especialmente em casos de encharcamento, que podem ser prejudiciais para a cultura do abacaxi.

Outra atualização importante foi a consideração das principais variedades da cultura, que foram divididas em dois grupos diferentes, levando em conta suas necessidades e vulnerabilidades às condições climáticas. Isso representa um avanço significativo, pois permite que os produtores selecionem as variedades mais adequadas para suas regiões específicas.

O Zarc não apenas serve como um guia para os agricultores, mas também é fundamental para acessos a políticas públicas, como programas de garantia e seguros rurais, que exigem o cumprimento de determinações estabelecidas pela ferramenta. Os dados meteorológicos atualizados até 2022, usados para criar o novo zonamento, também demonstram um compromisso com práticas baseadas em evidências, reforçando a sustentabilidade e segurança alimentar no país.

A validação do Zarc junto aos produtores e técnicos foi uma etapa crucial para assegurar que essa ferramenta represente os desafios reais do cultivo nas diversas regiões do Brasil. Especialistas envolvidos no desenvolvimento e aprimoramento do Zarc concordam que sua utilização poderá facilitar o planejamento agrícola e a mitigação de riscos, promovendo segurança alimentar e maior resiliência nas comunidades que dependem dessa atividade. As informações estão disponíveis de forma acessível, tanto em plataformas online quanto por meio de um aplicativo, permitindo que todos os interessados consultem as diretrizes necessárias para um cultivo mais seguro e eficaz.

Com informações da Embrapa
Fotos: Foto: Junghans Davi Theodoro / Embrapa

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