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Fermentado gaseificado de umbu pode agregar valor ao fruto e fortalecer cadeia produtiva no Semiárido

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Fermentado de umbu gaseificado tem potencial para fortalecer a cadeia produtiva no Semiárido brasileiro e agregar valor ao fruto. Um estudo realizado pela Embrapa em colaboração com cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) revelou que o umbu, fruto típico da Caatinga, pode ser uma matéria-prima promissora para a elaboração de bebida alcoólica fermentada e naturalmente gaseificada, semelhante a um “vinho espumante”.

O umbu é um fruto nativo do bioma Caatinga, conhecido por sua perecibilidade e alto volume de perdas após a colheita. No entanto, a utilização do umbu para a produção de bebida tipo “vinho espumante” pode ser uma estratégia eficaz para agregar valor ao fruto e reduzir essas perdas. Um teste de aceitação realizado com consumidores de vinho espumante demonstrou que a bebida fermentada de umbu foi bem recebida pelo mercado brasileiro e atende aos parâmetros de qualidade da legislação brasileira para fermentados de frutas.

Além disso, o cultivo do umbuzeiro, árvore responsável pela produção do umbu, tem se mostrado uma atividade importante para os agricultores familiares do Semiárido. Novas cultivares de umbuzeiro desenvolvidas pela Embrapa visam aumentar a capacidade de produção e a qualidade dos frutos, contribuindo para fortalecer a economia circular na região.

O processo de produção do fermentado de umbu gaseificado segue o método tradicional utilizado na elaboração de vinhos espumantes de alta qualidade, como o Champagne. A bebida é obtida através de duas etapas de fermentação alcoólica, resultando em um produto final que mantém as características sensoriais e físico-químicas do fruto.

A pesquisa, que contou com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), reuniu uma equipe multidisciplinar composta por pesquisadores da Embrapa, UFRGS, Uneb e UFPB. O estudo evidenciou o potencial do fermentado de umbu gaseificado para estabelecer uma cadeia produtiva sólida, baseada em produtos inovadores e com alto valor agregado.

Por fim, a inovação no processamento e utilização do umbu como matéria-prima para bebidas fermentadas pode não só contribuir para a melhoria da economia circular, mas também fortalecer a agricultura familiar e extrativista no bioma Caatinga, promovendo o desenvolvimento sustentável da região.

Com informações da Embrapa
Fotos: Foto: Luís Henrique Pereira de Sá Torres / Embrapa

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