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Estudo da Embrapa revela perda alarmante de nascentes e assoreamento em região rural.

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Um levantamento realizado pela Embrapa e seus parceiros na região rural da Bacia Hidrográfica Paraná III (BHP III) revelou dados preocupantes sobre a perda de nascentes e o assoreamento de rios. Essa região é conhecida por ser uma das principais propulsoras econômicas do estado do Paraná, por isso a importância de se implementar políticas públicas que visem ao uso de práticas mais sustentáveis na região.

O estudo, intitulado “Anais da 1ª Reunião de Correlação e Classificação de Solos e Vegetação Fluvial (RCCSV)”, reuniu diversas análises sobre os solos, clima, vegetação fluvial, geologia e processos erosivos. Os resultados dessas análises apontaram a necessidade de uma gestão mais integrada dos recursos naturais e o desenvolvimento de ações que equilibrem a produção agropecuária com a preservação ambiental.

Uma das questões levantadas pelo estudo foi a relação direta entre as práticas de manejo inadequadas na agropecuária, a urbanização desordenada e o desmatamento com a perda de nascentes e o assoreamento dos rios. Essas atividades impactam não apenas a terra, mas também comprometem a qualidade da água dos rios e lagos da região.

Diante desse cenário, o estudo propôs a implementação de diversas ações, como a capacitação integrada de técnicos das ciências agrárias para o manejo da paisagem, a criação de protocolos com parâmetros sobre potencialidades e fragilidades das paisagens e a integração técnica intra e interinstitucional para apoiar as secretarias de estado na criação de soluções para a região.

Além disso, o estudo ressaltou a importância da valorização do componente florestal no sistema produtivo, a criação e regulamentação de legislação que incentive a conservação de solo e água, assim como a garantia de pagamento aos produtores que conservem seus recursos e o financiamento para propriedades que adotem práticas conservacionistas.

Os pesquisadores envolvidos no estudo estão empenhados em avançar no entendimento dos fatores limitantes em cada classe de solo e nas melhores práticas de manejo para cada uma delas. Eles acreditam que, com o apoio contínuo e a implementação de políticas públicas, é possível garantir a sustentabilidade da região e melhorar a qualidade de vida das populações locais.

Com informações da Embrapa
Fotos: Foto: Marcelo Uliana / Embrapa

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