O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou informações sobre a identificação de um caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em Montenegro, no estado do Rio Grande do Sul. A detecção precoce deste caso e as subsequentes ações de isolamento, controle e erradicação do vírus evidenciam a eficácia do sistema de inspeção sanitária no Brasil, ressaltando sua capacidade de responder rapidamente a emergências sanitárias.
Em busca de manter a transparência e garantir a qualidade e sanidade dos produtos destinados à exportação, o Brasil segue rigorosamente os acordos sanitários estabelecidos com seus parceiros comerciais. O Mapa tem se empenhado em assegurar que, nas negociações de acordos internacionais, os países reconheçam o princípio de regionalização, como preconiza a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Isso significa que, em situações como a do IAAP, restrições podem ser aplicadas apenas à área afetada, num raio de 10 quilômetros a partir do foco identificado. Entretanto, diferentes nações adotam abordagens variadas em relação à regionalização, podendo restringir a áreas maiores como municípios ou estados inteiros.
O Brasil ocupa uma posição de destaque no mercado global como o maior produtor e exportador de carne de aves, o que torna a discussão sobre regionalização ainda mais relevante. Com uma vasta extensão territorial de mais de 8 milhões de quilômetros quadrados, o país enfrenta desafios logísticos devido às longas distâncias. Por isso, o reconhecimento da regionalização torna-se crucial para a manutenção do fluxo de exportação.
Diversos países, como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas, já aceitaram essa abordagem de regionalização em relação ao IAAP. No entanto, em respeito aos acordos estabelecidos com a China e a União Europeia, as exportações brasileiras permanecem restritas a todo o território nacional.
O Mapa expressa seu agradecimento pela confiança contínua no sistema sanitário do Brasil e oferece sua equipe técnica altamente qualificada para esclarecimentos. Atualmente, não existem restrições generalizadas nas exportações de produtos avícolas originários do Rio Grande do Sul. O compromisso do Brasil com a sanidade e a qualidade dos produtos é firme, assegurando que todos os protocolos internacionais sejam seguidos rigorosamente, o que garante a segurança e a confiança dos parceiros comerciais.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária