As ruas de Maceió se transformam em um vibrante palco de arte e expressão com o projeto intitulado “Chegada Malabar”. Este inovador empreendimento busca inserir a arte circense no cotidiano urbano, destacando e valorizando as experiências de corpos dissidentes. A execução do projeto é viabilizada por meio dos recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), uma iniciativa do Governo Federal que, através do Ministério da Cultura, busca apoiar a arte e a cultura no Brasil. No estado de Alagoas, a responsabilidade pela operacionalização deste projeto é da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, conhecida como Secult.
Destacando-se no cenário das intervenções artísticas de rua, o “Chegada Malabar” foi contemplado no edital Fomento às Artes Cênicas – Ana Sofia Araújo de Oliveira, que visa trazer ao público performances diferenciadas e carregadas de significado. O projeto propõe um circo que foge dos padrões tradicionais, promovendo uma desconstrução de estigmas que cercam os artistas de rua. As apresentações buscam fundir técnica e emoção, oferecendo ao público uma experiência que provoca reflexões sobre o espaço da arte na vida urbana.
Millen Moraes, o responsável pela condução das performances, tem desempenhado um papel crucial ao se lançar ao centro da cena. Ele transforma as ruas em verdadeiros espaços de convivência e troca cultural, onde as pessoas se sentem parte da experiência artística. Os espetáculos ocorrem às 11h em locais de intensa circulação na cidade, assegurando que a arte alcance o maior número de pessoas possível. Por exemplo, no dia 11, a performance aconteceu no Terminal do Eustáquio Gomes, logo após várias apresentações programadas, como em frente ao CMEI José Orlando Cajé, no conjunto Maceió 1, e no Terminal do Benedito Bentes.
Para Mellina Freitas, secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, o “Chegada Malabar” representa um marco em uma nova política cultural que busca ser inclusiva e que escuta a pluralidade da comunidade. Em suas palavras, este projeto simboliza um movimento cultural que deseja se enraizar em Alagoas, permitindo que a arte encontre seu espaço de interação e diálogo com a população nas ruas da capital.
Com informações e fotos da Secult/AL