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Wellington Dias se junta à Apex para abrir novos mercados ao mel do Piauí | José Osmando

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Essa dramática situação imposta aos produtores e exportadores do Brasil pela incabida, ilógica e autoritária decisão do presidente Donald Trump de taxar em 50% todos os produtos que sejam exportados daqui para os Estados Unidos, tem gerado uma enorme contrariedade, uma gigantesca dor de cabeça para o governo e para todos os que exportam.

Mas vem revelando, por outro lado, a notável capacidade que os brasileiros possuem de sempre encontrar uma saída em meio a todas as adversidades.

Prova disso está no final feliz para as 95 toneladas de mel produzido no Estado do Piauí, vendidas para os Estados Unidos antes da taxação de Trump, e que se encontravam retidas no porto de Pecém, no Ceará, face à dúvida se seriam ou não transportadas, sem que sobre o produto incidisse a tributação. 

Findo o turbilhão de dúvidas, o problema foi resolvido e o mel, originário da importante Casa Apis e de diversos pequenos produtores da agricultura familiar,  pode finalmente sem levado aos EUA sem a imposição de taxas.

Esse esforço para regularização e envio aos  importadores dos Estados Unidos teve a participação ativa do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, que estabeleceu negociação permanente com o presidente da APEX Brasil, Jorge Viana, com os dirigentes da Casa Apis e outros produtores, e também com o governador do Piauí e representantes dos compradores norte-americanos.

Essa atuação conjunta de autoridades brasileiras junto aos produtores e exportadores da cadeia do mel, dá bem a ideia de como amarras colocadas por estranhos podem ser desatadas, valendo para isso interesse real, boa vontade, responsabilidade e união de esforços. São ingredientes que aplicados de modo objetivo levam a encontrar as saídas que pareciam bem mais difíceis.

Nesse caso do Mel do Piauí, a bem fundamentada carta que a Casa Apis endereçou ao ministro Wellington Dias, os produtores/exportadores expressam reconhecimento e agradecimento ao Presidente Lula e ao senador piauiense na condução do problema. 

Não apenas quanto à solução para a remessa das 95 toneladas – que já foi concretizada-, mas pela iniciativa governamental de juntar-se aos produtores na missão de abrir outros canais de exportação, novos parceiros comerciais espalhados pelo mundo, para tirar o país das garras dos Estados Unidos, pois nunca se sabe o que pode acontecer sob os domínios de Donald Trump.

Como os Estados Unidos são o principal destino  de exportação do mel do Piauí e como esse Estado nordestino é o o maior exportador brasileiro do produto, as experiências demonstram que há sempre necessidade de precaução. 

Em passado recente, por dificuldades geradas pelo mesmo Trump em seu primeiro mandato, o mel piauiense teve sérias dificuldades de exportação, tendo o Governo do Estado colocado o produto como item da merenda escolar, na rede estadual de educação, atenuando os embaraços criados.

Agora, conforme o próprio Ministro Wellington Dias relata, além de ter a merenda escolar como destino, o mel produzido no Piauí deverá ser direcionado para outros países, como a China, por exemplo, que já compra de outros produtores e agora começa a ser direcionada a também comprar o mel produzido pela Casa Apis.

A exportação para a China só não tem sido maior por falta de capacidade de geração dos piauienses, notadamente da agricultura familiar. Mas esse é um mercado promissor que, ao abrir portas, vai aos poucos diminuindo a importância dos Estados Unidos nesse item. 

Wellington Dias está articulado com o diretor-presidente da APEX Brasil, Jorge Viana, para abrir novos mercados aos mais de 80 mil pequenos produtores de todo o Estado, que têm gerado um excelente mel orgânico, apto a passar por certificações exigentes, como Canadá, Europa e China.

Por José Osmando

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