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Operação do IMA autua abatedouro clandestino em São Luiz do Quitunde por infrações ambientais graves

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Uma operação de fiscalização protagonizada pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), em conjunto com o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), revelou notórias irregularidades em um abatedouro clandestino situado no município de São Luiz do Quitunde. A ação, realizada na última quinta-feira, resultou na identificação de diversas infrações tanto ambientais quanto sanitárias, levantando preocupações sérias sobre as práticas adotadas no local.

Durante a inspeção, os fiscais do IMA detectaram maus-tratos explícitos a bovinos, além de práticas inadequadas relacionadas ao descarte de resíduos provenientes do abate. As carcaças de animais estavam sendo armazenadas de forma irregular, à margem do rio Santo Antônio, o que não apenas compromete a saúde pública, mas também ameaça a biodiversidade da região. Além disso, ficou evidenciado o lançamento de efluentes diretamente no curso d’água, um ato que agrava a poluição e provoca danos ao ecossistema local.

Como resultado dessa operação, foram lavrados seis autos de infração. Três desses autos foram emitidos devido aos maus-tratos aos animais, um por operar sem a devida autorização ambiental, outro pela descarga de resíduos no rio e o último pela localização inadequada em que as carcaças estavam dispostas.

Em um desdobramento significativo, o Batalhão de Polícia Ambiental também documentou três Termos Circunstanciados de Ocorrência relacionados a esses maus-tratos. A situação ainda levou à prisão em flagrante do indivíduo responsável pelo abate irregular, que foi levado à Central de Interdição e Segurança Pública, localizada em Matriz de Camaragibe, para que fossem processados os trâmites legais cabíveis.

Paulo Freire, superintendente de Controle Ambiental e Sustentabilidade do IMA, destacou a relevância do papel do órgão na vigilância de práticas que afetam tanto o meio ambiente quanto os direitos dos animais. Ele enfatizou a importância da atuação firme do IMA em situações que causam danos ao ecossistema e à saúde pública, observando que os abates clandestinos não apenas provocam contaminação de corpos hídricos, mas também infligem sofrimento aos animais.

Além disso, Freire comentou que essas ações não só asseguram uma qualidade de vida melhor para a população ao evitar o consumo de produtos potencialmente contaminados, mas também são fundamentais para a preservação ambiental. Para ampliar a participação da comunidade, o IMA orientou que denúncias relacionadas a crimes ambientais podem ser feitas de forma anônima por meio do aplicativo “IMA Denuncie” ou pelo telefone do Batalhão.

Com informações e fotos da Semarh/AL

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