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Tributação de Trump fará subir o dólar, cair a produção, o emprego e o consumo

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Desde que pronunciou a frase “esta será a fase de ouro da América! Haverá alguma dor? Sim, talvez (e talvez não!). Mas faremos a América grande de novo, e tudo valerá a pena pelo preço que deve ser pago. Somos um país que agora é gestado com senso comum. E os resultados serão espetaculares!”,  o presidente norte-americano, Donald Trump, vem planejando ações que vão emparedar o mundo numa guerra comercial sem precedentes na história.

Se no seu primeiro mandato, de janeiro de 2017 a janeiro de 2021, Trump já havia tomado medidas drásticas e atitudes desafiadoras a governantes de outras partes do mundo, no seu afã de protecionismo econômico aos Estados Unidos, como, por exemplo, manifestar-se contrário a relações comerciais com a China (como fez em 2019), toda essa sua falácia parece ter sido apenas um ensaio para as atitudes de agora.

TARIFAS ALTAS

Ontem, Donald Trump, num decreto, impôs taxação tributária de 25% ao ferro, aço e alumínio que entrem em seu país. Mesmo sabendo que os Estados Unidos dependem muito da importação desses produtos para moverem os negócios locais, ele tem a ideia fixa de que os outros precisam mais dele do que ele dos outros.

A medida anunciada ontem à noite pega o mundo todo nessa taxação, mas pega de modo específico o Brasil, que exporta um volume muito elevado aço e ferro, sobretudo, para os norte-americanos, um negócio que rendeu a nosso país, em 2024, uma soma confortável de US$ 6 bilhões no balanço com os norte-americanos. 

 A medida fará estragos em teritório brasileiro, pois o mercado interno não tem capacidade de absorver esse volume, passando a ter grande dificuldadee para exportar e não tendo capacidade para abarcar toda essa produção da indústria siderúrgica.

O BRASIL NESSA HISTÓRIA

Se não ocorrer uma negociação que leve a mudar esses parâmetros de tarifas, o Brasil sofrerá um baque econômico siginificativo, refletindo na diminuição do ritmo da indústria, e o segmento incialmente mais afetado será o da indústria siderúrgica, mas na esteira também reduzirá suas atividades a construção civil, afetando o emprego e a renda e reduzindo a capacidade de consumo da população. 

Outra inplicação será a dimunuição da entrada de dólar no Brasil e, assim,   ganha expressão  a  valorização dessa moeda frente ao real, um acontecimento que já conhecemos muito bem, que faz elevar o preços dos nossos produtos e serviços, dificultando a vida da população e incentivando o aumento da inflação.

Os Estados Unidos têm um peso muito elevado na compra desses produtos ao Brasil. Em 2024, fomos  o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, segundo dados do Departamento de Comércio americano, atrás apenas do Canadá. Em 2023, os EUA compraram 18% de todas as exportações brasileiras de ferro fundido, ferro ou aço, segundo o governo brasileiro.

REAÇÕES

Está claro que o anúncio de Trump é um duro golpe para o Brasil. E pelo que se tem visto até o momento, o governo brasileiro não pretende assumir o tom das retaliações, talvezs preferindo negociar, agté porque percebe que Trump vem adotando essas posturas, já demonstradas em outras ocasiões e com outros países, como um chamamento para negociar conforme os intereses dos Estados Unidos.

Penso que o Brasil não tem melhor caminho do que o da negociação. E nisso, vale adotar a postura da compensação, dando a produtos amercianos que entram aqui no Brasil tratamento correlato, sem que isso pareça devolver no mesmo tom de agressividade que Trump vem exercitando.

É preciso mostrar-se firme, corajoso, sem o tom de baixaria que quase sempre move Trump e seus bilionários assessores. O equilíbrio que o presidente Lula tem demonstrado desde que Trump voltou ao poder, tem relevante grau de acerto, evitando discursos de revide que podem agradar a militantes e a incediários ao estilo mental de Trump, mas que não contribuem para dar tranquilidade aos produtos e exportadores nacionais, nem aos consumidores de um modo geral, pois são esses que pagarão a conta do desacerto.

Por José Osmando

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