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Integridade da informação, uma escolha necessária e urgente a ser abraçada

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O Brasil e o mundo deparam-se com uma enxurrada volumosa e crescente de desinformação, que tem desempenhado o desgraçado papel da desconstrução, de disseminação de mentiras e propagação de discórdia, de acinte e ódio. 

Essa opção pelo mal, cumpre, assim, a tarefa cruel e inadequada de desacreditar figuras públicas e instituições, instaurando um ambiente de desarmonia e confronto que foge ao campo das ideias, do respeito, para fixar-se no lamaçal da informação falsa, maliciosa, preconceituosa, muitas vezes produzida em verdadeiros laboratórios. 

No objetivo de estabelecer um anteparo a esse ambiente nocivo de irracional desumanização trazido pela desinformação, a Cúpula do G20, no documento final firmado por líderes mundiais no evento do Rio de Janeiro, em novembro último, fez incluir uma cláusula relativa à necessidade de governantes lutarem para ver prevalecer a Integridade da Informação. 

Esse conceito, que traz fundamentos de precisão, transparência, confiabilidade e segurança nas relações de governantes com seus governados, me parece ser um importante marco de resistência no combate a informações falsas, às mentiras espalhadas nas redes sociais e em dimensões espantosas até mesmo em veículos da mídia convencional.

Animou-me o fato que presenciei na quarta-feira desta semana, em Maceió, a capital das Alagoas, ao participar da prestigiada solenidade de transmissão de cargo do secretário estadual de Comunicação, jornalista Joaldo Cavalcante, para o também jornalista Wendel Palhares.

Diante da presença maciça da imprensa alagoana, de secretários de comunicação de outros Estados, da presidente nacional da Fenaj( Samira Castro) , do governador Paulo Dantas, diversos parlamentares, secretários de Estado e centenas de outras pessoas, todos os discursos abordaram com ênfase o preocupante tema da desinformação, e propuseram reação e resistência na defesa da Integridade da Informação.

A partir da fala de Joaldo Cavalcante- um jornalista vitorioso e respeitado nos diversos anos dirigindo com sucesso e ética comunicação pública-, parece que ali teve-se mesmo a intenção de firmar-se um compromisso da luta pela integridade da informação.

Na visão de Joaldo Cavalcante, essa defesa significa entender a presença da imprensa livre no sistema democrático, “ com rosto, endereço, CNPJ e CPF, pois a democracia funciona à luz do dia, com a máxima liberdade combinada com a máxima responsabilidade, e tudo isso em meio a direitos e deveres”. 

Esse conceito de Integridade da Informação, conforme documento da ONU lançado recentemente, na esteira do documento final do G20, é algo que entrou definitivamente na pauta de governantes no mundo todo, diante do avanço da desinformação, causadora de desregulamentação e desestruturação institucionais.

Conforme dados das Nações Unidas, são mais de 2 bilhões de pessoas no mundo usando internet. E num estudo realizado com  142 países, constata-se que 58,5% dos usuários regulares da Net em redor do universo estão preocupados( e não gostariam de ver) em encontrar desinformação on-line.

Daí, fica evidente que reações como as que vi em Maceió nesta semana possam ocupar a mente e os objetivos de governantes e da imprensa responsável na preservação absoluta da Integridade da Informação.

Por José Osmando

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