Durante uma fiscalização da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), diversos pássaros foram devolvidos à natureza, após serem resgatados e tratados no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Maceió, uma parceria entre o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O Cetas recebe ao longo do ano entregas voluntárias de animais, com o intuito de reintegrá-los ao meio ambiente após avaliações, tratamentos e reabilitação, promovendo a vida no ecossistema.
Os animais silvestres que não possuem origem legal, ou seja, que não possuem marcação, certificados de origem ou nota fiscal, devem ser entregues voluntariamente ao Cetas. Caso contrário, estão sujeitos à apreensão durante ações de fiscalização e resgate, de acordo com as normas vigentes.
A médica veterinária e bióloga do IMA, Ana Cecília Pires, ressaltou algumas das espécies consideradas silvestres e passíveis de entrega voluntária, como papagaios, jabutis, passeriformes como o Papa-Capim, Galo de Campina, Sanhaço, Sibite, Sabiá, que são os animais mais recebidos no Cetas. Essas espécies precisam ser entregues no Centro de Triagem, caso não sejam regularizadas.
Localizado na Av. Fernandes Lima, 4023, no bairro Gruta de Lourdes, o Cetas funciona em horário comercial, das 8h às 12h e das 14h às 17h, no mesmo local da Superintendência Regional do Ibama em Alagoas. Vale ressaltar que o descumprimento da legislação com a criação ilegal de animais silvestres pode resultar em multas que variam de R$ 500,00 a R$ 5.000,00, além de pena de prisão de um a dois anos de reclusão.
São iniciativas como essa do Cetas que contribuem para a preservação da biodiversidade e para combater o tráfico ilegal de animais silvestres, protegendo a fauna brasileira e promovendo a conscientização ambiental.
Com informações e fotos da Semarh/AL