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Embrapa Florestas e instituições parceiras se unem para prevenir eventos climáticos extremos no Paraná.

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A Embrapa Florestas, em parceria com diversas instituições, está promovendo um projeto para identificar áreas vulneráveis a eventos climáticos extremos no estado do Paraná. A iniciativa visa integrar dados de geologia, geomorfologia, solos e vegetação para criar uma base de dados que possa auxiliar a Defesa Civil do estado na prevenção e resposta a desastres naturais.

Com base nos eventos climáticos que ocorreram no Rio Grande do Sul em 2024, o Paraná está buscando formas de minimizar os efeitos catastróficos, como enchentes e deslizamentos. O GeoDC, sistema da Defesa Civil paranaense, será atualizado com os dados fornecidos pela Embrapa, a fim de melhorar as operações de resposta emergencial.

A união de esforços entre diferentes entidades, incluindo o governo e a academia, tem como objetivo fortalecer a capacidade de resposta e mitigação de impactos causados por eventos climáticos extremos no estado. Instituições como a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Embrapa Florestas, Defesa Civil, Simepar e outras entidades estaduais e federais estão envolvidas nesse processo.

A Embrapa Florestas coordenará discussões sobre áreas vulneráveis sob o ponto de vista geopedológico, utilizando dados geológicos, de solos e de vegetação. A análise dessas informações, juntamente com estudos de outras instituições, poderá embasar as decisões da Defesa Civil do estado. Além disso, projetos como o PronaSolos PR e AISA estão elaborando mapas atuais de solos e vegetação para melhorar o uso sustentável dos recursos naturais.

A colaboração entre as entidades envolvidas permitirá a criação de um banco de dados robusto, que poderá ser utilizado para melhorar a resposta a emergências e o planejamento de ações preventivas. A implementação de políticas públicas e planos de contingência, juntamente com a atuação conjunta entre instituições públicas e privadas, são fundamentais para aumentar a resiliência do Paraná diante de eventos climáticos extremos.

A criação de um núcleo de planejamento interinstitucional tem sido apontada como uma estratégia crucial para fortalecer a capacidade de resposta do estado diante de desastres naturais. A interatividade entre a Defesa Civil, as universidades, a Embrapa e outras entidades não apenas aumenta a precisão das previsões, mas também fortalece a rede de atuação em situações de emergência. A união de esforços e a utilização de dados científicos e técnicos têm o potencial de tornar o Paraná um exemplo de prevenção e preparação para eventos climáticos extremos.

Com informações da Embrapa
Fotos: Foto: Gustavo Curcio / Embrapa

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