A Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (Secult) realizou uma importante apresentação durante a reunião do Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial de Alagoas (Conepir) no último dia 4. O objetivo do encontro foi discutir os mecanismos de inclusão e igualdade racial que serão implementados nos próximos editais da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) no estado.

Durante a reunião, a superintendente de Patrimônio e Diversidade Cultural da Secult, Perolina Lyra, destacou a relevância das cotas e incentivos que serão direcionados à cultura afro-brasileira, aos povos tradicionais e à cultura periférica. A ideia é garantir que esses grupos historicamente subrepresentados tenham mais oportunidades de participar ativamente dos projetos culturais em Alagoas.

Entre as medidas apresentadas, estão a destinação de cotas específicas para pessoas negras, indígenas e pessoas com deficiência nos editais, além do acréscimo de pontuação para agentes culturais que se enquadrem nessas categorias. Mulheres, povos LGBTQIAPN+ e pessoas acima de 60 anos também serão beneficiados com os estímulos propostos.

Os editais, que serão lançados em breve, contemplarão diversas categorias culturais, desde a memória afro-brasileira até festivais e oficinas direcionadas aos povos tradicionais, passando pelos circuitos de artes periféricas. Essas ações estão alinhadas com uma política cultural mais inclusiva e têm como objetivo valorizar as múltiplas expressões culturais presentes no estado.

A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, enfatizou a importância dessas ações para o fortalecimento da cultura em Alagoas. Segundo ela, os editais representam um avanço na inclusão cultural e na valorização das raízes locais. O compromisso do Governo do Estado é democratizar o acesso à cultura, garantindo que todos os segmentos e regiões sejam contemplados.

O valor total destinado ao estado para essa iniciativa é de R$ 32,698 milhões, que serão distribuídos em 25 editais voltados para diversos segmentos culturais, com enfoque especial na cultura afro-brasileira, nos povos tradicionais e na cultura periférica. Essas ações representam um passo significativo rumo a uma cultura mais diversificada, acessível e inclusiva em Alagoas.

Com informações e fotos da Secult/AL