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Dora Varella Arrisca e Brilha no Skate Park, Conquista 4º Lugar nos Jogos de Paris 2024

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O skate park feminino quase trouxe uma inédita medalha olímpica para o Brasil, e Dora Varella desempenhou um papel fundamental em Paris 2024. Com apenas 23 anos, Dora, a mais velha na final olímpica, se destacou por sua coragem e alegria em competir. A skatista paulista alcançou a quarta posição com uma pontuação de 89.14 em sua última volta, sua melhor marca na competição realizada na Praça de La Concorde.

A satisfação de Dora não foi apenas pelo resultado expressivo, mas pela maneira como competiu. Enfrentando manobras inéditas e complexas, ela se igualou às talentosas atletas mais jovens. Ao final, Dora deixou claro que se arriscar e se divertir foram suas motivações principais. “Foi só o que eu fiz, na verdade. Me diverti muito, estava muito legal de acompanhar as meninas se puxando a cada volta, eu me puxando. Saio satisfeita porque me arrisquei, tive que mandar tudo ali. Fiz o meu máximo. Só queria sair daqui sabendo que eu dei o meu máximo e dei. Quarto lugar para mim é um resultado incrível, é pra mostrar que o park feminino no Brasil tem potencial, tem chance de medalha”, declarou.

Dora, que começou sua trajetória no skate aos 10 anos em São Paulo, já havia conquistado o sétimo lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Desde então, a modalidade evoluiu, impulsionada por jovens talentos como a japonesa Cocona Hiraki e a britânica Sky Brown, que conquistaram a segunda medalha olímpica nesta edição. Dora reconheceu a importância da mudança de mentalidade para competir em alto nível. “Primeiro evolui minha mentalidade para saber que eu conseguia e que eu merecia estar ali entre as melhores. Me inspirei nas meninas porque elas vieram com outra mentalidade, de que elas conseguem tudo. Não tem diferença nenhuma para os meninos. Quando eu comecei tinha pouquíssimas meninas. Depois tive que treinar muito, mas muito mesmo, porque essas manobras não ficam na base do dia para a noite. Foram meses, meses, meses fazendo repetidamente e, graças a Deus, deu certo”, explicou.

Competindo desde os 12 anos e profissional desde os 17, Dora participou de sua primeira edição de Jogos Olímpicos em 2021. Seus múltiplos títulos no Circuito Nacional (Skate Total Urbe) evidenciaram sua maturidade. Desde as eliminatórias, ela mostrou evolução contínua, saltando de notas como 82.29 para 85.06 na primeira volta da final, culminando em 89.14 na última volta. Apesar da impressionante marca, Dora não conseguiu assegurar um lugar no pódio.

Dentre os destaques do skate park feminino em Paris, Arisa Trew da Austrália conquistou a medalha de ouro, enquanto Cocona Hiraki do Japão e Sky Brown da Grã-Bretanha levaram prata e bronze, respectivamente. Dora ficou à frente de Heili Sirvio da Finlândia, Bryce Wettstein dos Estados Unidos, Naia Laso da Espanha, e Hinano Kusaki do Japão.

Outras brasileiras também participaram da competição de skate park, mas não chegaram à final. Isadora Pacheco terminou em 9º lugar e Raicca Ventura ficou na 12ª posição, ambas eliminadas nas classificatórias. Raicca, com 17 anos, arriscou menos na primeira volta e acabou com uma pontuação de 76.24. Em suas tentativas seguintes, acabou caindo e não melhorou a nota. Isadora, com 82.07 na primeira volta, terminou em 9º na classificatória, superando a campeã olímpica de Tóquio 2020, Sakura Yosozumi, que terminou em 10º lugar.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Time BrasilMais velha da final do skate park aos 23 anos, Dora Varella se despede dos Jogos em quarto: “Arrisquei e me diverti”Skatista de São Paulo teve seu melhor desempenho na última volta e mostra que o skate park feminino tem potencial para disputar medalha olímpica Skate Park – A atleta brasileira Dora Varella compete na final olímpica da modalidade. Foto: Alexandre Loureiro/COBTagsJogos Olímpicos Paris 2024Navegue por tópicosFoi por muito pouco que o Brasil não conseguiu sua primeira medalha olímpica no skate park feminino. Dora Varella melhorou sua colocação em Paris 2024 e com um 89.14 na última volta, conquistou a quarta colocação nos Jogos Olímpicos. A brasileira de 23 anos, a mais velha disputando a final desta terça-feira, 06, no espaço urbano da Praça de La Concorde, saiu bastante feliz com seu desempenho, principalmente porque teve que arriscar manobras inéditas e mais complexas para competir de igual para igual com as mais novas. Mas também conseguiu se divertir numa disputa de altíssimo nível.“(Me arriscar e me divertir) Foi só o que eu fiz, na verdade. Me diverti muito, estava muito legal de acompanhar as meninas se puxando a cada volta, eu me puxando. Saio satisfeita porque me arrisquei, tive que mandar tudo ali. Fiz o meu máximo. Só queria sair daqui sabendo que eu dei o meu máximo e dei. Quarto lugar para mim é um resultado incrível, é pra mostrar que o park feminino no Brasil tem potencial, tem chance de medalha”, analisou Dora.Nascida em São Paulo, a atleta que começou a trajetória no skate aos 10 anos, já havia conquistado o sétimo lugar nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. De lá para cá, mudou junto com a modalidade, graças também a algumas dos jovens talentos que chegaram à segunda medalha olímpica como a japonesa Cocona Hiraki e a britânica Sky Brown.“Primeiro evolui minha mentalidade para saber que eu conseguia e que eu merecia estar ali entre as melhores. Me inspirei nas meninas porque elas vieram com outra mentalidade, de que elas conseguem tudo. Não tem diferença nenhuma para os meninos. Quando eu comecei tinha pouquíssimas meninas. Depois tive que treinar muito, mas muito mesmo, porque essas manobras não ficam na base do dia para a noite. Foram meses, meses, meses fazendo repetidamente e, graças a Deus, deu certo”, contou.  Skate Park – A atleta brasileira Dora Varella compete na final olímpica da modalidade. Foto: Alexandre Loureiro/COBDora começou a competir aos 12 anos. Cinco anos depois se tornou skatista profissional e, em 2021, disputou a primeira edição de Jogos Olímpicos. Com vários títulos do Circuito Nacional (Skate Total Urbe), Dora mostrou maturidade na disputa na final para evoluir suas notas desde as eliminatórias. De 82.29 para 85.06 na primeira volta da final e 89.14 na última volta. A nota altíssima não foi suficiente para colocar a brasileira no pódio.“Foi o maior nível que já vi de campeonato. E vem aumentando ao longo do tempo. Às vezes, eu não conseguia acompanhar, talvez também por conta de ter pouco treino. Não sei ao certo. Agora treinei bem mais. Então, eu mereço mais. Fico muito feliz de estar ali no quarto lugar do maior nível do skate feminino do mundo”, completou a skatista que é treinada por Edgar “Vovo” Pereira e Ítalo Penarrubia.O pódio do skate park feminino em Paris teve Arisa Trew, da Austrália, com o ouro; Cocona Hiraki, do Japão, com a prata; e Sky Brown, da Grã-Bretanha, com o bronze. Depois de Dora, ficaram Heili Sirvio, da Finlândia; Bryce Wettstein, dos Estados Unidos; Naia Laso, da Espanha; e Hinano Kusaki, do Japão.Como foram as brasileiras do skate park em Paris 2024?Isadora Pacheco ficou na 9ª colocação e Raicca Ventura, na 12ª, e não passaram das eliminatórias. Raicca, de apenas 17 anos, decidiu fazer uma primeira volta mais simples e acabou acertando todas as manobras, mas recebeu uma pontuação baixa (76.24). Mais segura, resolveu arriscar um pouco nas seguintes e acabou caindo nas duas voltas que valeram, respectivamente, 64.33 e 58.86. Isadora fez uma primeira volta tão boa que chutou o skate no final do tempo, mas a boa nota, 82.07, foi apenas a 9ª melhor da classificatória. Ela ainda ficou à frente de Sakura Yosozumi, campeã olímpica em Tóquio 2020, e 10ª na classificação geral.TagsJogos Olímpicos Paris 2024

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