O sertão de Alagoas será palco da quarta edição do Ciclo de Formação Docente do Grupo de Estudos, Pesquisas, Extensão e Arte sobre História e Cultura Negra do Sertão – Abí Axé Egbé. O evento, que acontecerá nos dias 7, 8 e 9 de agosto no Campus do Sertão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Delmiro Gouveia, terá como foco principal o tema “As Relações Raciais como campo historiográfico”.
Com o intuito de aprimorar a formação dos professores da educação básica do sertão alagoano em relação ao Ensino de História e Relações Raciais, o evento promovido pelo grupo Abí Axé Egbé promete ser enriquecedor. Durante a programação, os participantes terão a oportunidade de conhecer a estrutura e funcionamento do grupo, que tem como objetivo articular ensino, pesquisa e extensão sobre relações raciais na área de História, apresentando suas justificativas científicas, políticas, sociais, princípios teórico-metodológicos, linhas de investigação e equipe de pesquisadores.
Os professores da educação básica são convidados a considerar a importância da pesquisa em suas práticas pedagógicas e a refletir sobre a realização de pesquisas historiográficas focadas nas relações raciais. Para participar do evento, é necessário realizar a inscrição através do site oficial até o dia 4 de agosto. Além disso, o prazo para a submissão de comunicações orais também está aberto.
A programação do evento inclui a oferta de oito oficinas (artesanato, capoeira, gastronomia afro, percussão, dança afro, turbantes, desenho e conteúdos digitais), seis minicursos, três simpósios temáticos, palestras, mesas redondas, cine debate, defesas de Trabalhos de Conclusão de Curso e apresentações culturais. A professora Luana Tamano, do Departamento de História da Ufal/Sertão e vice-diretora do Abí Axé Egbé, ressalta a importância do evento, que marca os dez anos de existência do grupo.
O evento é aberto ao público em geral, gratuito e emitirá certificados para os participantes. Mais informações podem ser encontradas no site oficial do evento e no perfil do grupo no Instagram.
Com informações e fotos da UFAL
