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Embrapa lança diretrizes para certificação de soja baixo carbono com redução de 30% das emissões

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A Embrapa lançou a primeira versão das diretrizes para a certificação da soja baixo carbono, com base na adequação do imóvel rural e do sistema de produção. Essas diretrizes visam garantir que a propriedade rural esteja em conformidade com a legislação, eliminando práticas prejudiciais ao meio ambiente, como queimadas deliberadas, e respeitando o vazio sanitário e o calendário de semeadura da soja. Além disso, a adequação do sistema de produção envolve a adoção de práticas agrícolas obrigatórias e complementares, visando melhorar o balanço de carbono.

O documento lançado pela Embrapa subsidiou a validação da metodologia em mais de 60 áreas agrícolas distribuídas nas cinco macrorregiões sojícolas brasileiras. Uma vez validado, o processo de certificação estará disponível ao mercado em 2026. As propriedades rurais poderão submeter seus sistemas de produção à aferição de indicadores de alcance por uma certificadora credenciada, a fim de obter o selo Soja Baixo Carbono (SBC).

A certificação da produção com baixas emissões de carbono será um diferencial competitivo que valorizará os produtores no mercado. Estima-se que a produção com o selo SBC possa mitigar as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 30%. A Embrapa e seus parceiros estão avançando na definição das diretrizes técnicas e no desenvolvimento da metodologia de certificação da soja baixo carbono.

O programa Soja Baixo Carbono (PSBC) visa agregar valor à soja produzida em sistemas que contribuam para a redução das emissões de GEE. Através da adoção de tecnologias sustentáveis, é possível alcançar uma redução significativa nas emissões nos sistemas de produção com soja. O PSBC prevê a comparação dos sistemas de produção típicos com as áreas candidatas a receber o selo SBC, com o objetivo de tornar tangíveis os benefícios qualitativos e quantitativos do grão.

As ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação para estabelecer, validar e operacionalizar o protocolo de certificação SBC são coordenadas dentro do PSBC. Empresas parceiras como Bayer, Bunge, Cargill, Coamo, Cocamar, GDM e UPL estão envolvidas no processo. A certificação da soja baixo carbono é baseada em uma metodologia MRV (mensurável, reportável e verificável), e sua adoção é voluntária, visando reconhecer iniciativas ambientalmente sustentáveis e abrir possibilidades de compensações financeiras para os produtores.

O protocolo de certificação está em processo de validação em mais de 60 áreas agrícolas, espalhadas por todas as regiões produtoras de soja no Brasil. O objetivo é identificar sistemas de produção aptos à certificação e garantir que a metodologia proposta seja aceita internacionalmente. Com o PSBC, o Brasil busca se posicionar como líder no agronegócio mundial, demonstrando seu compromisso com uma agricultura mais sustentável e adaptada às mudanças climáticas.

Com informações da Embrapa
Fotos: Foto: Luiz Henrique Magnante / Embrapa

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