As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Maceió estão implementando uma medida inovadora para oferecer um atendimento mais inclusivo e humanizado aos pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA): a adoção de pulseiras de identificação específicas.
Essa iniciativa tem como objetivo garantir acolhimento, inclusão e equidade no atendimento dos pacientes autistas nas UPAs Benedito Bentes, Santa Lúcia e Trapiche da Barra. Além de seguir o fluxo de atendimento prioritário para autistas já previsto por lei, a pulseira de identificação reforça o compromisso da Prefeitura de Maceió e do Instituto Saúde e Cidadania (ISAC) em fornecer um atendimento ainda mais humanizado no Sistema Único de Saúde (SUS).
A utilização das pulseiras não só facilita o reconhecimento e a identificação dos pacientes com TEA, mas também oferece tranquilidade às famílias, que sabem que seus entes queridos terão uma camada extra de proteção nos equipamentos públicos de saúde. O Secretário de Saúde de Maceió, Luiz Romero Farias, ressalta a importância dessa iniciativa como um passo em direção à inclusão e ao acolhimento especial aos pacientes autistas.
Para garantir o direito ao atendimento prioritário nas UPAs, a pessoa com autismo deve estar identificada com a pulseira de quebra-cabeça, símbolo global da conscientização sobre o TEA, conforme estabelecido pela Lei Federal nº 13.977/2020 (Lei Romeo Mion). Essa medida também se aplica a hospitais, maternidades, redes de atenção primária e outros espaços públicos de saúde.
Essa ação visa tornar Maceió uma cidade mais inclusiva e comprometida com o cuidado e bem-estar das pessoas com autismo. Através da adoção das pulseiras de identificação, as UPAs demonstram um passo importante em direção a um atendimento mais sensível e acolhedor para os pacientes com TEA, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente.