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Resorts brasileiros batem recorde de ocupação em 2023, com aumento de 10% na receita por apartamento.

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Os resorts brasileiros alcançaram um recorde histórico de ocupação em 2023, atingindo um índice de 60,7%, o mais elevado desde 2010. Esse desempenho representa um aumento de 10,2% em comparação ao ano anterior, conforme aponta o levantamento da pesquisa “Hotelaria em Números – Brasil 2024”, desenvolvida pela JLL em parceria com Resorts Brasil e o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb). O estudo baseou-se em um banco de dados atualizado regularmente, além de fontes especializadas do setor.

Adicionalmente, foi observado um aumento de 10% na receita total por apartamento ocupado. Este crescimento reflete, ainda, no GOP (lucro operacional bruto), que subiu para 30% em 2023, comparado aos 22,8% registrados em 2022, sinalizando não só uma elevação nas receitas como também um controle mais efetivo das despesas.

Outro dado relevante do estudo é o aumento da ocupação nos resorts de praia, que registraram uma elevação de cerca de 9,5 pontos percentuais em comparação a 2022. Atualmente, os resorts de praia representam aproximadamente 61% do total de resorts no Brasil, enquanto os localizados no interior respondem por 39%.

De acordo com o estudo da JLL, o Brasil conta com cerca de 133 resorts, que juntos possuem um inventário de pouco mais de 31,3 mil quartos. Metade desses empreendimentos está afiliada a cadeias hoteleiras, concentrando cerca de 60,8% dos apartamentos disponíveis. Entre eles, os resorts independentes dominam o mercado.

No que diz respeito à segmentação de demanda, a pesquisa destaca que o lazer é a principal motivação para os visitantes dos resorts, representando 66,5% da demanda total. Os grupos de eventos aparecem na sequência, com uma participação de 18,6%. Em resorts de categoria superior, com diárias acima de R$ 1.315, esta fatia aumenta para 23,3%.

Também é interessante notar que, ao contrário do que ocorre frequentemente em hotéis urbanos, as reservas diretas têm predominância sobre as indiretas nos resorts, com uma diferença de cerca de 20%. Este fenômeno é ainda mais acentuado nos resorts de maior valor.

Quanto à origem dos hóspedes, a maioria absoluta é composta por brasileiros, representando 94,2% dos visitantes nos resorts de modo geral. Nos estabelecimentos mais caros essa proporção é um pouco menor, com 90,1% de hóspedes nacionais, enquanto nos resorts mais econômicos a representatividade dos brasileiros é maior.

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