Vinte e um municípios impactados pela tragédia ambiental de Mariana, que ocorreu no ano de 2015, entraram com uma nova ação judicial contra as empresas responsáveis pela barragem, Samarco, Vale e BHP. A ação está fundamentada na busca por reparação dos danos causados não apenas ao meio ambiente, mas também às comunidades locais que foram afetadas pelo rompimento da barragem de rejeitos de mineração.

A tragédia de Mariana foi um dos piores desastres ambientais da história do Brasil, resultando em um grande impacto na bacia do Rio Doce, destruindo comunidades, causando a morte de pessoas e deixando um rastro de destruição por onde a lama tóxica passou. Desde então, as empresas envolvidas têm enfrentado uma série de processos judiciais e críticas da sociedade civil.

Os municípios que entraram com a nova ação judicial estão em busca de reparação pelos danos materiais e morais causados pelo desastre. Eles argumentam que suas economias locais foram severamente prejudicadas, atraindo investimentos e turistas. Além disso, muitas famílias perderam suas casas e meios de subsistência, tornando-se reféns da assistência do poder público.

A ação movida pelos municípios destaca a responsabilidade das empresas em garantir a segurança das barragens e em reparar integralmente os danos causados em caso de acidentes. Além disso, pedem por medidas de compensação financeira para mitigar os impactos a longo prazo na região afetada.

Ainda que as empresas tenham investido em programas de recuperação ambiental e indenização às vítimas, a persistência dos danos e a demora na resolução dos processos judiciais têm gerado indignação nas comunidades atingidas. A nova ação dos municípios reforça a necessidade de responsabilização das empresas e de um processo de reparação justo e eficaz para as vítimas e o meio ambiente.

Com informações da EBC
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