Na manhã desta última quinta-feira, uma ação do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) resultou no fechamento do Mirante do Gunga, conhecido complexo turístico situado no município de Roteiro, Litoral Sul de Alagoas. O restaurante do local, após 15 anos de funcionamento ininterrupto, foi autuado e teve suas operações comerciais e turísticas interrompidas devido à falta de licenciamento ambiental adequado.

O embargo, realizado sem aviso prévio segundo o proprietário, que é pré-candidato a prefeito de oposição ao governo do estado, pegou de surpresa tanto os gestores do estabelecimento quanto os membros da comunidade local, que agora enfrentam incertezas financeiras devido à interrupção das atividades. Cerca de 35 famílias dependiam exclusivamente do restaurante para sustento, tornando o impacto do fechamento ainda mais significativo.

Além disso, a notícia do fechamento causou frustração entre os turistas, que expressaram seu descontentamento nas redes sociais. O Mirante do Gunga é reconhecido pela sua beleza natural e atrai visitantes de diversas partes do país, tornando-se uma peça-chave para o turismo local.

O embargo foi imposto pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas – IMA, que mesmo após 15 anos de funcionamento do Mirante no local, alegou falta de licenciamento ambiental e danos causados aos ecossistemas.

Consequências sociais dessa medida

Ao fechar o mirante, não apenas retiraram dos turistas a vivência da experiência única de contemplar a beleza natural de Alagoas, mas também deixaram cerca de 35 famílias sem sua fonte de sustento diário.

É crucial buscar soluções que conciliem a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico sustentável, garantindo que todos possam desfrutar das maravilhas que nossa terra oferece.

Um caminho deve ser encontrado que proteja a natureza e, ao mesmo tempo, apoie as comunidades locais. É possível construir um futuro onde a beleza da natureza e o bem-estar das pessoas caminhem lado a lado.