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Abrasel critica Governo por não retomar horário de verão e ignora benefícios econômicos e ambientais.

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A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) expressou críticas em relação à decisão do Governo Federal de não reintroduzir o horário de verão em 2024, destacando que a medida poderia trazer várias vantagens econômicas, sociais e ambientais. A Abrasel enfatiza que, considerando o atual cenário de tarifas de energia elevadas, a não implantação do horário de verão ignora as possibilidades significativas de economia.

Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, mencionou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima uma economia de 2,9% no consumo de energia com a adoção do horário de verão, e considera surpreendente que essa projeção seja desvalorizada pelas autoridades. Solmucci observa que, em um contexto de crescente pressão tarifária sobre os consumidores, cada oportunidade de redução no consumo deve ser considerada relevante. Além disso, ele menciona que a segurança no fornecimento de energia é uma preocupação constante, dado os desafios climáticos enfrentados pelo país.

Outro ponto destacado pela Abrasel refere-se aos impactos positivos do horário de verão sobre o setor de bares, restaurantes e comércio em geral. Segundo a associação, a extensão das horas de luz natural no início da noite teria potencial para aumentar significativamente o faturamento dessas empresas. Solmucci estima que essa mudança poderia resultar em um incremento de até 50% no movimento dos estabelecimentos durante o período entre 18h e 21h, refletindo, portanto, em um aumento de 10 a 15% no faturamento mensal.

A Abrasel também destaca sua preocupação com a falta de consideração das condições climáticas e como essas podem impactar a geração de energia no país. Segundo a associação, confiar somente em um aspecto para a tomada de decisão desconsidera a gama de benefícios advindos da adoção do horário de verão, que englobariam desde a economia de energia até o incremento na qualidade de vida dos cidadãos brasileiros.

Portanto, a Abrasel defende uma análise mais abrangente dos impactos do horário de verão, que deveria considerar o potencial de benefícios econômicos e de sustentabilidade, além dos aspectos de bem-estar social.

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