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Vale a pena comprar o iPhone 16 nos EUA ou no Brasil?

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iPhone 16 Pro Max. Foto: Apple/Divulgação

Com a chegada dos novos iPhones e seus já habituais preços elevados no Brasil, variando entre R$ 7.799 (iPhone 16 de 128 GB) e R$ 15.499 (iPhone 16 Pro Max com 1 TB), muitos consumidores se perguntam se é mais vantajoso comprar o aparelho nos Estados Unidos ou diretamente no mercado brasileiro.

A seguir, comparamos os valores entre os dois países. No Brasil, os preços oficiais divulgados pela Apple são:

  • iPhone 16: a partir de R$ 7.799
  • iPhone 16 Plus: a partir de R$ 9.499
  • iPhone 16 Pro: a partir de R$ 10.499
  • iPhone 16 Pro Max: a partir de R$ 12.499

Aqui, os aparelhos podem ser parcelados em até 12 vezes sem juros, ou adquiridos à vista com um desconto de 10%.

Nos Estados Unidos, os preços anunciados pela Apple são os seguintes:

  • iPhone 16: a partir de US$ 799
  • iPhone 16 Plus: a partir de US$ 899
  • iPhone 16 Pro: a partir de US$ 999
  • iPhone 16 Pro Max: a partir de US$ 1.199

Fazendo uma conversão simples (sem considerar impostos), com o câmbio atual de R$ 5,62, os valores em reais seriam:

  • iPhone 16: R$ 4.492
  • iPhone 16 Plus: R$ 5.054
  • iPhone 16 Pro: R$ 5.617
  • iPhone 16 Pro Max: R$ 6.741

Apesar da diferença significativa, é importante lembrar que essa conversão não inclui as taxas estaduais nos EUA, que variam de acordo com a localidade. Em Nova York, por exemplo, o imposto é de 8,875%, enquanto na Flórida, fica em torno de 6%. Além disso, há o IOF de 4,38% sobre compras feitas no cartão de crédito, além de oscilações cambiais. Outro fator relevante é que nos Estados Unidos, as compras à vista são regra — o parcelamento sem juros, comum no Brasil, não é uma prática usual por lá.

Quando vale a pena comprar nos EUA?

Se você já tem uma viagem marcada ou conhece alguém que possa trazer o aparelho, a compra nos EUA pode ser vantajosa, mas há riscos de taxação na alfândega. A Receita Federal permite uma cota de até US$ 1.000 em compras isentas de impostos, e um celular pode ser classificado como item de uso pessoal, desde que você não traga outro aparelho. Em casos de taxação, pode ser necessário pagar 50% sobre o valor excedente.

Outro ponto importante é garantir que a versão adquirida seja desbloqueada. Nos Estados Unidos, muitas operadoras oferecem descontos significativos, mas vinculam o aparelho a contratos de longo prazo. É essencial adquirir um modelo desbloqueado para que ele funcione com operadoras brasileiras.

Funcionamento no Brasil

Os iPhones comprados no exterior são compatíveis com as redes brasileiras e têm garantia internacional de um ano. Contudo, desde o iPhone 14, os modelos vendidos nos EUA não possuem mais bandeja para cartão SIM físico, funcionando apenas com eSIM, o chip virtual. No Brasil, as principais operadoras já oferecem suporte ao eSIM, mas é importante verificar se a sua linha está apta a utilizar essa tecnologia.

Diante de todos esses fatores, a decisão de comprar o iPhone 16 nos EUA ou no Brasil dependerá do perfil do consumidor. Quem busca parcelamento sem juros e deseja evitar riscos de taxação pode preferir adquirir o aparelho no mercado nacional. Por outro lado, quem já tem viagem marcada pode economizar ao comprá-lo diretamente nos Estados Unidos, desde que esteja atento às questões tributárias e de compatibilidade.

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