A partir de novembro de 2023, os usuários do Facebook e Instagram na Europa terão a opção de assinatura paga para utilizar as redes sociais sem ver publicidades. A Meta, empresa responsável pelas plataformas, anunciou a novidade nesta segunda-feira (30). A implementação desse sistema de assinatura atende às regulamentações da União Europeia (UE) e estará disponível apenas para usuários dos países da UE, do Espaço Econômico Europeu (EEE) e da Suíça.
Segundo a Meta, durante o período em que a assinatura estiver ativa, as informações dos usuários não serão utilizadas para fins publicitários. O custo mensal da assinatura será de 9,99 euros (cerca de R$ 53) para uso na web e 12,99 euros (cerca de R$ 68) em dispositivos móveis. No entanto, os serviços gratuitos continuarão operando normalmente, porém com a exibição de publicidade.
Essa iniciativa da Meta é uma resposta à necessidade de cumprir as regulamentações europeias em constante evolução. O modelo atual da empresa consiste em personalizar a publicidade de acordo com as informações coletadas dos usuários, mesmo sem o seu consentimento, o que tem gerado preocupação por parte da UE. Com essa nova proposta, a Meta busca atender às demandas da UE em relação à privacidade e ao tratamento das informações dos usuários.
A empresa afirmou que a opção de assinatura sem anúncios equilibra os requisitos dos reguladores europeus, ao mesmo tempo em que oferece aos usuários opções e permite que a Meta continue atendendo a todos na UE, no EEE e na Suíça. Vale ressaltar que a assinatura sem anúncios estará disponível apenas para pessoas maiores de 18 anos, e a empresa está explorando maneiras de fornecer aos adolescentes uma experiência publicitária útil e responsável.
Essa medida da Meta reflete uma mudança no modelo de negócios das redes sociais, buscando alternativas para lidar com as preocupações de privacidade e regulamentações impostas pela UE. A oferta de uma assinatura paga sem anúncios pode atrair usuários que desejam evitar a exposição a publicidades personalizadas e manter maior controle sobre suas informações pessoais. Resta aguardar para ver como essa opção será recebida pelos usuários europeus e se poderá ser expandida para outras regiões.