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Algoritmos e Anúncios: Como o Facebook Molda Nossas Percepções

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Título: Algoritmos e Anúncios: Como o Facebook Molda Nossas Percepções

O Facebook, um dos maiores gigantes da mídia social, tem mais de 2,8 bilhões de usuários ativos em todo o mundo. Isso equivale a aproximadamente 36% da população mundial. Com essa vasta quantidade de usuários, o Facebook tem o poder de moldar a forma como percebemos o mundo ao nosso redor. Mas como ele faz isso? A resposta está nos algoritmos e nos anúncios que vemos em nossos feeds de notícias todos os dias.

Os algoritmos são conjuntos de regras ou instruções que os computadores seguem para realizar tarefas. No caso do Facebook, os algoritmos determinam o conteúdo que é mostrado em nosso feed de notícias. Eles fazem isso analisando nossos comportamentos online – as páginas que curtimos, as postagens que compartilhamos, as pessoas com quem interagimos e assim por diante – e usam essas informações para prever o tipo de conteúdo que provavelmente gostaríamos de ver.

Além disso, o Facebook usa algoritmos para veicular anúncios direcionados. Com base em nossas atividades online, o Facebook cria um perfil de usuário que é usado para determinar quais anúncios são mais relevantes para nós. Por exemplo, se você pesquisar por sapatos de corrida, é provável que comece a ver anúncios de marcas de calçados esportivos em seu feed de notícias.

Então, como isso molda nossas percepções?

Primeiramente, os algoritmos do Facebook criam uma espécie de “bolha de filtro”. Ao mostrar-nos apenas o conteúdo que eles prevêem que gostaremos, eles limitam nossa exposição a pontos de vista e informações diferentes. Isso pode levar a uma visão de mundo distorcida, na qual acreditamos que nossas opiniões e interesses são mais comuns do que realmente são.

Em segundo lugar, os anúncios direcionados podem influenciar nossas preferências e comportamentos de compra. Ao apresentar-nos regularmente com anúncios de determinados produtos ou marcas, o Facebook pode nos fazer acreditar que esses produtos são populares ou desejáveis.

Além disso, o Facebook também tem sido criticado por permitir a propagação de notícias falsas e desinformação. Seus algoritmos podem amplificar essas informações, mostrando-as a pessoas que são mais propensas a acreditar nelas e compartilhá-las.

Em resumo, os algoritmos e anúncios do Facebook têm um impacto significativo em nossas percepções e comportamentos. Eles criam uma visão personalizada do mundo, que pode ser limitada e distorcida. Ao mesmo tempo, eles nos influenciam a comprar certos produtos e acreditar em certas informações.

É importante lembrar que temos o poder de questionar e verificar as informações que recebemos. Também podemos ajustar nossas configurações de privacidade e anúncios para limitar a quantidade de dados que o Facebook pode coletar sobre nós. Finalmente, podemos diversificar nossas fontes de informação para garantir que estamos expostos a uma ampla gama de pontos de vista.

Os algoritmos e anúncios do Facebook são ferramentas poderosas, mas a maneira como percebemos o mundo ainda está, em última análise, em nossas mãos.

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