Nos últimos tempos, um debate acalorado tem surgido sobre a segurança das air fryers, especialmente no que diz respeito ao risco de exposição à chamada “gripe do Teflon”. Esta enfermidade, cientificamente conhecida como febre do vapor de polímero, ocorre quando os vapores nocivos emitidos por utensílios de cozinha com revestimento antiaderente, como o Teflon, são inalados após serem superaquecidos. A situação tem gerado uma série de preocupações, especialmente após um aumento significativo de casos relatados em 2023.
A maioria das air fryers no mercado utiliza cestos de cozimento revestidos com Teflon ou materiais antiaderentes semelhantes. Esses revestimentos são amplamente apreciados pela facilidade que proporcionam na hora da limpeza e na liberação dos alimentos. Contudo, quando aquecidos a temperaturas acima de 500°F (aproximadamente 260°C), esses materiais podem emitir vapores tóxicos.
Os sintomas da gripe do Teflon, geralmente temporários, incluem febre, calafrios, tensão muscular e dor de cabeça. Normalmente, esses sintomas surgem dentro de 12 horas após a exposição aos vapores, podendo demorar até 24 horas para se manifestar completamente. A febre do vapor de polímero não é amplamente conhecida, mas a recente elevação nos casos trouxe à tona a necessidade de se discutir a segurança dos equipamentos de cozinha que usam revestimentos de politetrafluoretileno (PTFE), popularmente conhecido como Teflon.
A maioria das air fryers é projetada para operar abaixo de 450°F (232°C), justamente para evitar que atinjam a faixa de temperatura perigosa de 500°F. Contudo, para garantir a segurança, é fundamental que os usuários tomem precauções. Se possuir uma air fryer que alcance ou exceda essa temperatura, o ideal é não utilizá-la em níveis tão elevados ou considerar a aquisição de um modelo que se limite a operar em temperaturas mais seguras.
Há alternativas no mercado para aqueles que desejam evitar os riscos associados ao Teflon. Algumas air fryers possuem câmaras de cozimento de cerâmica ou tigelas de vidro autolimpantes. Estes modelos eliminam a preocupação com a febre do vapor de polímero, oferecendo uma opção segura para aqueles que desejam continuar desfrutando da praticidade dos fogões de bancada da moda.
Para concluir, embora o risco de gripe do Teflon seja real ao se utilizar utensílios de cozinha com revestimentos antiaderentes em temperaturas extremas, é possível mitigar esse perigo tomando medidas preventivas adequadas e optando por alternativas mais seguras disponíveis no mercado. Manter-se informado e ciente das características do equipamento que se utiliza é crucial para garantir uma cozinha não só eficiente, mas também segura.
