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Adoção de IA revela disparidades globais entre Norte e Sul, aponta novo relatório

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A Revolução da Inteligência Artificial: Um Panorama Global da Sua Difusão

A evolução da tecnologia é frequentemente marcada por inovações que mudam a estrutura da sociedade. Entre essas inovações, a inteligência artificial (IA) se destaca como uma das mais impactantes, emergindo como uma tecnologia de uso geral que está revolucionando diversos aspectos do cotidiano humano. O crescimento da IA tem sido notável, com mais de 1,2 bilhão de pessoas utilizando ferramentas relacionadas em um período inferior a três anos, superando a taxa de adoção de outras tecnologias como a internet e os smartphones.

Entretanto, essa evolução traz à tona uma questão crítica: a desigualdade na difusão da IA entre países, especialmente entre o Norte e o Sul Global. Enquanto as nações desenvolvidas apresentam índices de utilização da IA que são aproximadamente o dobro dos registrados em países em desenvolvimento, essa divisão ressalta a necessidade de estratégias para garantir que os benefícios dessa tecnologia se espalhem de forma equitativa.

Para entender essa dinâmica, é importante considerar três elementos fundamentais que atuam como forças motrizes na difusão de novas tecnologias: os criadores de fronteira, os construtores de infraestrutura e os usuários. Os criadores de fronteira são aqueles que desenvolvem os modelos de IA, empurrando os limites do que é possível. Já os construtores de infraestrutura são responsáveis por viabilizar a escalabilidade das inovações por meio da criação de redes e sistemas tecnológicos. Por fim, os usuários são os agentes que aplicam essas tecnologias em situações do dia a dia, moldando sua utilidade prática.

Dados recentes mostram que as maiores taxas de adoção de IA se concentram em países como os Emirados Árabes Unidos e Singapura. Esses exemplos demonstram que, mesmo sem ser pioneiros na criação de modelos de IA, a implementação de políticas de infraestrutura robustas e uma forte atenção à educação digital podem aumentar exponencialmente a utilização dessas ferramentas.

Contrapõe-se a esse cenário otimista uma realidade preocupante: 4 bilhões de pessoas em todo o mundo ainda não têm acesso aos recursos fundamentais necessários para utilizar a IA, como eletricidade e conectividade à internet. Essa desigualdade não é apenas econômica, mas também linguística, já que idiomas menos falados tendem a ter representações digitais limitadas, dificultando o acesso a tecnologias de IA adapadas às suas necessidades.

Para garantir que a IA não apenas revolucione a economia, mas também beneficie a sociedade de maneira ampla, esforços para melhorar a infraestrutura digital em regiões subdesenvolvidas, assim como iniciativas de educação e capacitação, são imprescindíveis. A inteligência artificial tem o potencial de transformar vidas, mas sua efetividade dependerá de como conseguiremos superar as barreiras que ainda se erguem em seu caminho. A verdadeira medida do avanço da IA não será apenas a quantidade de modelos criados, mas sim o impacto social que essas inovações terão nas vidas das pessoas ao redor do mundo.

Com informações e imagens da Microsoft

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