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iPhone 15: Brasileiro paga até 10 meses de salário mínimo a mais que americano pelo mesmo aparelho

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O tão aguardado lançamento do iPhone 15 pela Apple deixou o mundo da tecnologia em polvorosa, mas também trouxe à tona uma questão que há muito tempo divide opiniões: a disparidade de preços entre diferentes países. As quatro versões do novo dispositivo da gigante de Cupertino chegaram ao mercado com preços que variam de R$ 7.299 a R$ 13.999 no Brasil, enquanto nos Estados Unidos, esses mesmos modelos estão disponíveis por valores que vão de US$ 799 a US$ 1.599.

A comparação dos preços entre os dois países revela uma discrepância impressionante. Para o trabalhador brasileiro que ganha um salário mínimo em 2023, atualmente fixado em R$ 1.320, adquirir o modelo mais simples do iPhone 15 exigiria um investimento equivalente a 5 meses e meio de seu salário mínimo. No entanto, para os modelos mais avançados, como o iPhone 15 Pro Max de 1TB, o preço seria ainda mais exorbitante, representando mais de 10 salários mínimos.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, a situação é bastante diferente. Com um salário mínimo médio de US$ 7,15 por hora e trabalhando em período integral, um trabalhador receberia cerca de US$ 1.144 por mês. Isso significa que o modelo de entrada do iPhone 15 da Apple custaria a esse trabalhador norte-americano aproximadamente metade de seu salário mínimo mensal, ou seja, 50%. Para o modelo mais avançado, o impacto financeiro seria um pouco maior, mas ainda assim, relativamente mais acessível, representando um pouco mais de um salário mínimo mensal.

Essa discrepância de preços entre países reflete não apenas as diferenças nas economias e políticas fiscais, mas também as realidades econômicas enfrentadas pelos consumidores em todo o mundo. Embora o iPhone 15 seja um objeto de desejo para muitos, sua acessibilidade varia significativamente dependendo de onde você vive.

A Apple, como muitas outras empresas globais, enfrenta o desafio de precificar seus produtos em mercados diversos com realidades econômicas distintas. Isso levanta questões sobre a equidade no acesso a tecnologia e como as políticas comerciais e fiscais impactam diretamente a vida das pessoas.

À medida que os consumidores em todo o mundo continuam a avaliar se o investimento em um iPhone 15 vale a pena, a disparidade de preços entre países serve como um lembrete das complexidades que envolvem o comércio global e o poder de compra dos indivíduos em diferentes regiões. A busca por soluções para tornar a tecnologia mais acessível para todos permanece uma pauta importante em um mundo cada vez mais interconectado.

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