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Toxicologia confirma envenenamento de professora; ex-marido é suspeito em caso de feminicídio.

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Na última sexta-feira, o relatório do exame de toxicologia realizado pela Polícia Científica trouxe à tona detalhes alarmantes sobre o falecimento da professora Joice dos Santos Silva Cirino, de 36 anos, cuja morte ocorreu no dia 9 de outubro, em São Brás. De acordo com a análise realizada pelo Laboratório Forense do Instituto de Criminalística, foram identificadas substâncias químicas altamente tóxicas em amostras biológicas da vítima, incluindo sulfotep e terbufós. Essa descoberta crucial fez com que os investigadores descartassem a possibilidade de suicídio, redirecionando a atenção para um possível crime de feminicídio.

O exame pericial, conduzido pelo chefão do Laboratório Forense, Thalmanny Goulart, revelou que tanto o sulfotep quanto o terbufós são classificados como inibidores da colinesterase, uma enzima essencial para a transmissão de impulsos nervosos. Estas substâncias são conhecidas por sua toxicidade extrema e, significativamente, são proibidas pelo Ministério da Agricultura para usos como raticidas, o que levanta preocupações sobre o comércio ilegal e a fiscalização inadequada desses produtos.

Adicionalmente, as investigações se aprofundaram após a análise de amostras de alimentos e bebidas coletadas na residência da vítima. Um líquido encontrado em um copo e em um liquidificador foi testado, mas resultou negativo para venenos, o que diminuiu a quantidade de possibilidades investigativas. No entanto, este resultado reforçou a necessidade de um exame mais abrangente e cuidadoso das circunstâncias que cercaram a morte da professora.

O delegado Rômulo Andrade, que lidera a investigação, destacou a relevância das descobertas científicas para o caso, enfatizando que o laudo pericial foi fundamental para evidenciar que Joice foi assassinada através de envenenamento. Ele revelou que, antes de sua morte, a professora havia expressado suas preocupações sobre estar sendo envenenada, acusando o ex-marido, com quem estava em processo de separação, como possível responsável.

Depoimentos de familiares também corroboram a alegação de que Joice sofria violência, tanto verbal quanto física. O chefe do Instituto de Criminalística de Maceió, Charles Mariano, garantiu que outras evidências seriam analisadas, incluindo novos testes e uma possível perícia no celular da vítima, buscando elucidar mais aspectos deste caso complexo. A colaboração entre as Polícias Científica e Civil permanece crucial para assegurar que a justiça seja feita neste trágico acontecimento.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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