Em um episódio que poderia ter tido consequências desastrosas, um técnico forense em Arapiraca protagonizou uma ação heroica ao intervir em uma briga entre dois homens em frente ao Instituto Médico Legal (IML). O incidente ocorreu quando ambas as partes, que se envolveram previamente em uma confusão, chegaram simultaneamente à unidade para a realização de exames de lesão corporal. Sem contenção, os desentendimentos se intensificaram, resultando em um confronto físico em plena via pública.

Um dos indivíduos envolveu-se em uma agressão física violenta, derrubando o outro no chão e iniciando uma série de chutes, o que poderia ter levado a lesões graves ou, em um cenário mais trágico, a um desfecho fatal. Nesse momento crítico, o técnico forense Deyvisson Santana, chefe do setor de DNA do IML, percebendo o risco iminente, não hesitou em agir. Com uma decisão rápida e corajosa, ele entrou no meio da briga e conseguiu conter o agressor, interrompendo os ataques de forma eficaz e evitando que a situação se agravasse ainda mais.

Logo após a intervenção de Deyvisson, a Polícia Militar foi acionada e se dirigiu ao local, levando ambos os envolvidos à Central de Flagrantes, onde as medidas legais apropriadas foram tomadas. A bravura demonstrada por Deyvisson não passou despercebida. Rimsk Coelho, chefe especial do IML de Arapiraca, elogiou a atitude do técnico forense, destacando seu profissionalismo, coragem e senso de responsabilidade em um momento de intenso risco.

Coelho ressaltou que a ação de Deyvisson não apenas evitou um possível tragédia, mas também reafirmou o compromisso dos servidores do IML com a segurança e integridade física da população. “Sua atitude demonstra o quanto nossos profissionais estão preparados para proteger a vida, mesmo colocando em risco a própria segurança”, afirmou o chefe do IML. Este incidente não apenas ilustra a importância da presença de profissionais qualificados em situações de crise, mas também enfatiza a necessidade de manter um ambiente de respeito e segurança em instituições como o IML, que operam em condições delicadas.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas