Na manhã do último domingo, 25 de maio de 2025, a Polícia Civil de Alagoas fez a prisão de um homem suspeito de cometer feminicídio e homicídio qualificado em Maceió. O crime que chocou a comunidade ocorreu no bairro Tabuleiro dos Martins, onde duas vítimas, uma mulher de 28 anos e sua filha de apenas 1 ano e 11 meses, foram encontradas mortas com marcas de perfurações por arma branca em diferentes cômodos da residência.

As vítimas foram identificadas como Iara Vicente da Silva e sua filha, Hillary Janiele Vicente da Silva. O corpo da criança foi localizado no sofá, enquanto Iara foi encontrada sobre a cama, evidenciando a brutalidade do ato. A perícia revelou que a mãe apresentava pelo menos oito perfurações na região do pescoço e cabeça, além de sinais de defesa em sua mão direita, sugerindo que ela tentou se proteger do ataque. Por sua vez, a menina sofreu uma lesão fatal no pescoço.

O delegado Emanuel Rodrigues, da Unidade de Atendimento ao Local de Crime (UALC) da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), supervisionou as investigações e destacou que, após a rápida mobilização das forças policiais, o suspeito foi capturado na grota do Pau D’Arco, após receber informações por meio do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (CIOSP). Relatos de familiares indicam que Iara mantinha um relacionamento de cerca de quatro meses com o homem, que também dividia o lar com elas.

Importante frisar que a casa onde o crime ocorreu não apresentava sinais de arrombamento. Quando a irmã de Iara encontrou os corpos, o local estava trancado. Após o crime, o suspeito teria fugido levando seus pertences pessoais. A polícia recolheu no imóvel duas facas, uma tesoura e uma chave de fenda, todas com vestígios de sangue, além de R$ 29 em dinheiro e documentos do suspeito.

As investigações seguem em andamento, com a equipe da DHPP analisando imagens de câmeras de segurança nas proximidades para rastrear a rota de fuga do agressor. Vale destacar que o suspeito possui um histórico criminal que inclui antecedentes por lesão corporal dolosa e ameaça, evidências que reforçam a gravidade da situação. Neste momento, ele permanece sob custódia da Polícia Civil, aguardando as determinações da Justiça.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas