No dia 9 de outubro de 2024, a Polícia Civil encerrou um inquérito que resultou no indiciamento do síndico e do zelador de um condomínio localizado no bairro de Cruz das Almas, em razão de maus-tratos a um animal. O caso envolve uma cadela chamada Mallu, que, segundo as investigações, foi lançada em um container de lixo, com a suposta intenção de ser levada pelo caminhão coletor de resíduos. O incidentes ocorreu em 13 de agosto deste ano e foi testemunhado por uma advogada residente no condomínio, que ficou chocada com a violência do ato.
Além de ser descartada na lixeira, a cadela teve um caixote plástico colocado sobre seu corpo, dificultando ainda mais sua respiração e liberdade. As apurações revelaram que Mallu era uma cadela de rua que havia se tornado uma conhecida do local, sendo alimentada por alguns moradores há cerca de quatro meses. Essa prática, que demonstrava uma postura solidária por parte dos residentes, aparentemente não agradava ao síndico, que se opunha a tal ação.
Durante os depoimentos, o zelador, que foi indiciado, alegou que apenas estava seguindo ordens do síndico em relação ao tratamento da cadela. Contudo, o zelador também negou ter dado ou recebido qualquer instrução para realizar tal ato cruel. O regimento interno do condomínio, segundo ele, é claro ao proibir que os moradores ofereçam alimento a animais de rua. No entanto, várias testemunhas corroboraram a versão de que Maus-tratos estavam sendo cometidos contra Mallu.
Após a repercussão do caso, a cadela foi resgatada e adotada por novos tutores, encontrando um lar seguro na cidade de Santana do Ipanema. Com o inquérito finalizado e o indiciamento dos envolvidos, agora cabe ao Ministério Público Estadual decidir se apresentará uma denúncia formal contra o síndico e o zelador, responsabilizando-os por seus atos e buscando garantir a proteção dos direitos dos animais na comunidade. A sociedade aguarda, ansiosamente, o desfecho desse triste episódio que ressalta a importância da proteção animal e do respeito ao bem-estar dos seres indefesos.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas
