No primeiro semestre de 2025, a Sala Lilás da Arsal, pioneira no Brasil por estar localizada em um terminal rodoviário, atingiu um marco significativo ao atender mais de 1,3 mil pessoas. Este espaço, que se destaca na luta contra a violência de gênero, está situado na Rodoviária João Paulo II, no bairro do Feitosa, e é uma iniciativa do Governo do Estado voltada para a proteção e apoio às mulheres em situação de vulnerabilidade.
Durante os primeiros seis meses do ano, a Sala realizou um total de aproximadamente 630 atendimentos individuais. Além disso, foram promovidos 11 mutirões de acolhimento psicológico, que têm como foco comunidades vulneráveis, além de duas ações educativas e oito palestras informativas. O trabalho realizado pela Sala Lilás abrangeu 1.360 pessoas, um indicador claro da importância dessa estrutura no combate à violência contra a mulher.
A coordenadora da Sala, Camila dos Anjos, destacou que o ambiente foi projetado para ser acolhedor e seguro, oferecendo atendimento psicológico e jurídico, além de orientações educativas que ajudam as vítimas a reconhecerem a extensão da violência que podem estar enfrentando. Para garantir o acesso a essas mulheres, a Sala Lilás não se limita ao espaço físico da rodoviária. As ações se estenderam a diversas associações de bairros e comunidades tanto na capital alagoana quanto em cidades do interior do Estado.
O atendimento na Sala Lilás está disponível de forma presencial na rodoviária e também pela internet, via WhatsApp, por meio do número 82 98833-4250. Essa flexibilidade garante que o suporte esteja sempre acessível, permitindo que mulheres que sofrem qualquer tipo de violência possam buscar ajuda e orientação de uma forma que se sinta mais confortável.
Com quase dois anos de funcionamento, a Sala Lilás da Arsal continua a ser um exemplo importante de como os serviços públicos podem se integrar e atuar de forma efetiva no enfrentamento da violência de gênero, mostrando que o acolhimento e apoio às vítimas são essenciais para o rompimento desse ciclo de violência.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas