Na noite de segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, o sargento Ubirajara de Souza, o cabo Antônio Filho e a soldado Eliza Ribeiro, integrantes da Guarnição Solo 02 do 4º Batalhão de Polícia Militar de Alagoas, viveram um momento inusitado e emocionante em Maceió. O dia tinha começado como qualquer outro, com o trio realizando seu trabalho de patrulhamento ostensivo na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro do Martins, sem imaginar que uma intervenção crucial mudaria o curso de suas rotinas.
Durante a realização do patrulhamento, os policiais foram abordados por um casal que se encontrava em estado de desespero. A gestante estava em trabalho de parto, apresentando fortes contrações e a urgência de ver seu filho nascer. Imediatamente, a equipe decidiu agir, fazendo o papel de batedores e liberando o trânsito na movimentada avenida, com o objetivo de garantir que o veículo do casal chegasse rapidamente ao Hospital da Mulher, no bairro Poço.
Entretanto, no trajeto, o carro parou nas proximidades de um posto de combustíveis no bairro Farol. O momento tornou-se ainda mais crítico, pois o parto estava em andamento e a cabeça do bebê já estava visível. Em uma situação de pressão, a equipe policial se preparou para prestar os primeiros socorros na via pública. Ao retirar a criança, a equipe se deparou com uma cena alarmante: o recém-nascido não estava chorando e apresentava uma coloração azulada, com o cordão umbilical preso ao pescoço.
Os policiais, utilizando todo o conhecimento e habilidade que tinham, realizaram a manobra adequada para desobstruir o cordão umbilical do pescoço do bebê, sempre com cautela para evitar danos. Após essa intervenção, o pequeno finalmente conseguiu respirar e começou a chorar, um som que trouxe alívio e alegria tanto para a família quanto para os socorristas. A criança, chamada Darlan, teve sua vida salva graças à rápida e eficaz ação dos policiais.
O sargento Ubirajara compartilhou sua experiência única, ressaltando que, desde que entrou para a corporação em 2010, nunca havia enfrentado uma situação como essa. O grupo fez um chamado ao Centro de Operações (Copom), mas devido à urgência do momento, o suporte de uma ambulância não poderia ser aguardado. Mãe e filho foram levados ao hospital, onde receberam os cuidados médicos necessários.
Após assegurar que ambos estavam bem, a equipe retornou ao serviço com a sensação de dever cumprido e a certeza de que a experiência que vivenciaram seria algo que permaneceria com eles para sempre. “Foi uma vivência emocionante por ter contribuído para trazer uma nova vida ao mundo, nas condições em que tudo aconteceu”, declarou Ubirajara. Com essa situação corajosa e sensível, os policiais reafirmaram o papel essencial que desempenham na sociedade, mostrando que, muitas vezes, o atendimento às emergências vai muito além do convencional.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas