Na manhã de quarta-feira, dia 9 de abril de 2025, a Polícia Civil de Alagoas deu um significativo passo em sua luta contra a violência sexual, ao prender um homem de 42 anos, acusado de abusar sexualmente de sua enteada quando ela tinha apenas 12 anos. O crime, que chocou a comunidade local, ocorreu em fevereiro de 2013, no bairro Tabuleiro Novo, e a prisão se deu somente agora, após longos anos de investigação.
O acusado, que na época do crime tinha 30 anos, utilizou-se da relação familiar e da confiança existente no ambiente familiar para cometer uma atrocidade. Durante o ato, segundo as investigações, ele não apenas abusou fisicamente da criança, mas também a ameaçou de morte, como forma de coagi-la a não denunciar o abuso. O longo período de tempo que se passou desde o crime até a prisão do agressor não diminuiu a gravidade da situação, e as evidências reunidas pela polícia foram suficientes para que ele fosse condenado a uma pena de 17 anos de reclusão.
A operação que levou à sua detenção aconteceu na Avenida Betel, próxima ao local onde o crime foi praticado, evidenciando o compromisso da Polícia Civil em não deixar impunes situações tão graves que envolvem a integridade de crianças e adolescentes. O delegado João Marcello, que supervisionou as investigações, enfatizou a relevância da prisão como um símbolo de que crimes cometidos contra vulneráveis, especialmente menores, nunca são esquecidos pelas autoridades. Segundo ele, “Não importa quanto tempo tenha passado, vamos buscar justiça para as vítimas”.
Após sua captura, o homem foi levado à Seção de Capturas da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) para formalização do procedimento e, em seguida, foi encaminhado ao sistema prisional para o início do cumprimento da pena. O desfecho deste caso é especialmente significativo para a vítima, hoje adulta, que finalmente vê seu agressor enfrentando as consequências de seus atos hediondos, encerrando um ciclo de sofrimento que durou mais de uma década. Essa atuação eficiente e persistente da Polícia Civil é um forte indicativo de seu empenho em combater crimes sexuais e proteger os direitos das crianças e adolescentes na sociedade.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas