Na manhã de quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025, a Polícia Civil de Alagoas anunciou a captura de um homem de 36 anos, que estava foragido desde 2011, acusado de ter estuprado uma criança de apenas 10 anos na cidade de Santana do Ipanema. A operação, coordenada pela delegada Daniella Andrade, é um desdobramento de um caso que chocou a comunidade local e que ganhou mais relevância com a descoberta da gestação da vítima, que resultou da violência sofrida.
O crime ocorreu em um período que abrangeu alguns anos, começando quando a menina tinha apenas 10 anos. Durante esse tempo, o homem teria feito avanços sexuais contra a criança, levando a um desfecho trágico: a gravidez da vítima, que foi somente descoberta pela família após um exame de ultrassom, já indicava uma gestação avançada, de oito meses.
Após tomar conhecimento das investigações que estavam sendo conduzidas pela polícia, o acusado fugiu da cidade, intensificando a dor e o sofrimento da família da vítima, que ao longo de anos viveu sem saber a verdade sobre o que estava acontecendo com sua filha. A situação só foi esclarecida quando a gravidez foi confirmada, o que gerou uma onda de desespero e revolta na comunidade em que eles residiam.
Recentemente, informações anônimas chegaram até a Polícia, indicando que o foragido estava trabalhando em uma borracharia na cidade de Arapiraca. Com esta nova pista em mãos, a equipe da 2ª Delegacia Regional de Polícia (2ª DRP) mobilizou-se rapidamente, conseguindo localizar e prender o suspeito. Agora, ele será transferido para o sistema prisional, onde deverá cumprir uma pena de 8 anos e 10 meses de reclusão, decisão esta que foi determinada pela 3ª Vara Criminal de Santana do Ipanema.
A captura deste homem não apenas representa um passo importante na luta contra a impunidade, mas também traz um alívio para a família da vítima, que aguardava por justiça há anos. A delegada Daniella Andrade destacou a importância da denúncia anônima, que resultou na prisão e no fortalecimento da confiança da população nas autoridades. A expectativa agora é de que a justiça siga seu curso e que a vítima possa ter seu direito à dignidade restaurado, podendo, assim, iniciar um processo de cura e recuperação.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas