No dia 24 de abril de 2025, a Polícia Militar de Alagoas celebrou a significativa reimplantação do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), um marco que completa dois anos desde sua reincorporação ao processo policial. A solenidade foi realizada no auditório do Tribunal de Justiça de Alagoas e contou com a presença de diversas autoridades do sistema judiciário e de segurança pública, reconhecendo a contribuição dos militares que se destacaram na elaboração desse importante documento.
Durante o evento, o setor de estatísticas e ciência aplicada da PMAL apresentou um estudo que evidenciou a eficácia do TCO na operação policial. Destacou-se que os batalhões do Comando de Policiamento da Região Agreste foram os mais ativos na lavratura dos termos, totalizando mais de 1.900 registros, sendo o 10º Batalhão, sediado em Palmeira dos Índios, o maior responsável, que contabilizou 965 TCOs. Para reconhecer o empenho de seus membros, a corporação homenageou militares que se destacaram na criação dos documentos com certificados.
Um dos homenageados foi o 3º sargento William Leonardo, que se destacou ao lavrar 131 TCOs. Em sua fala, ele comentou sobre a transformação que a medida trouxe para o dia a dia da polícia. Antes, a necessidade de deslocamentos para registrar ocorrências simples resultava em perda de tempo e recursos, comprometendo o patrulhamento local. Com a implementação do TCO, as ações policiais se tornaram mais ágeis e eficientes, proporcionando melhores respostas à comunidade.
A cerimônia contou com a participação de figuras importantes, como o presidente do TJ-AL, desembargador Fábio Bittencourt; a procuradora de justiça, Sandra Malta; a promotora Karla Padilha; e a perita-geral da Polícia Científica, Rosana Coutinho. Durante sua fala, o coronel Paulo Amorim, comandante-geral da PM, destacou a economia que a reimplantação do TCO trouxe ao estado, ao evitar deslocamentos desnecessários entre cidades, principalmente em áreas rurais.
Rosana Coutinho enfatizou a importância do TCO para a eficiência dos procedimentos de segurança pública, particularmente na apreensão de evidências e na cadeia de custódia de provas. Com o TCO, a Polícia Militar pode solicitar rapidamente exames periciais, facilitando o atendimento das demandas em tempo hábil.
As instituições policiais estão agora colaborando para promover treinamentos específicos para as guarnições envolvidas no processo do TCO. O objetivo é capacitar os policiais militares na correta apreensão, identificação, acondicionamento e envio de vestígios ao Instituto de Criminalística. O TCO é gerado por meio de um aplicativo chamado Quimera, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. Após a conclusão do atendimento, as informações são revisadas e encaminhadas eletronicamente ao sistema do Tribunal de Justiça, possibilitando uma gestão mais modernizada e acessível.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas