No último dia 5 de junho, a Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) realizou uma série de ações operacionais na Região Metropolitana, resultando na apreensão de armas, substâncias ilícitas e até mesmo animais silvestres. A operação, que envolveu as equipes do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), da Companhia Independente de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) e da Rotam, culminou em flagrantes significativos, evidenciando o combate ao crime na área.
Por volta das 17h30, na Comunidade Portelinha, localizada no Benedito Bentes, os agentes de segurança apreenderam uma espingarda com a numeração raspada e parte de outro armamento, além de 2,45 quilos de maconha. Apesar do intenso trabalho de buscas, não foi possível capturar nenhum suspeito no local. Com base em informações obtidas pelo serviço de Inteligência, as guarnições seguiram para uma área de mata onde encontraram o material ilícito, que foi devidamente levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil.
Mais tarde, às 20h, outra ação no Tabuleiro do Martins resultou na apreensão de um revólver calibre .38, que continha seis munições intactas, juntamente com 8 gramas de crack e 15 gramas de maconha. Durante o patrulhamento da Rua Augusto Quintela Cavalcante, os policiais avistaram um indivíduo que, ao notar a presença da viatura, tentou fugir. Após a abordagem, descobriu-se que o revólver estava em sua cintura e que ele portava drogas em seus bolsos. Após o atendimento inicial na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o suspeito foi levado à Central de Flagrantes para as devidas providências legais.
Ainda na quarta-feira, 4 de junho, em uma ação voltada para a preservação do meio ambiente, o Batalhão de Polícia Ambiental encontrou indícios de caça ilegal em uma área rural do município de Pilar. Dois indivíduos foram avistados em atitude suspeita, mas conseguiram escapar ao perceberem a presença dos policiais. Durante a varredura, os agentes encontraram uma barraca que se supõe ter sido usada para a prática de caça ilegal, onde estavam acondicionadas quatro espingardas do tipo “soca tempero” e um isopor com animais silvestres abatidos, incluindo um tatu e dois teiús. Tudo foi recolhido e levado à Central de Flagrantes, destacando a importância da PM-AL no combate aos crimes ambientais, que são severamente punidos pela legislação brasileira. Matar ou capturar animais silvestres sem autorização constitui crime ambiental, com penas que variam de seis meses a um ano de detenção, além de multas.
As ações demonstram o compromisso da Polícia Militar em manter a segurança pública e preservar o meio ambiente, atuando de forma enérgica contra atividades ilícitas que colocam em risco tanto a comunidade quanto a fauna local.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas
