A Polícia Civil de Maceió finalizou o inquérito relacionado à depredação da Praça Centenário, incidentes que ocorreram durante um evento não autorizado, denominado “Caça ao Tesouro”. O episódio, ocorrido no dia 29 de novembro, promoveu uma série de danos ao patrimônio público, levando à investigação e subsequente envio do caso ao Ministério Público nesta sexta-feira, 20 de dezembro.
De acordo com o delegado Robervaldo Davino, responsável pela Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção Animal, o evento foi idealizado por um casal de influenciadores digitais locais. A proposta envolvia a busca de uma quantia em dinheiro no valor de R$ 1.000,00, supostamente escondida na praça. No entanto, a realização da atividade resultou em consideráveis danos à infraestrutura do local, configurando graves infrações à legislação ambiental e compromissos com o patrimônio da sociedade maceioense.
As autoridades foram alertadas sobre o incidente por meio de um Boletim de Ocorrência, e a situação ganhou destaque na mídia, que noticiou os danos causados pelas ações dos participantes do evento. Em resposta a essa situação, a Prefeitura de Maceió realizou uma vistoria na praça, concluindo que os reparos necessários totalizaram R$ 7.972,52. Os danos registrados incluíram a degradação ambiental do espaço, a destruição de fios de energia elétrica que comprometiam a segurança do local e o comprometimento de diversas estruturas físicas, elevando os riscos de acidentes, como eletrocussão.
Após uma análise rigorosa dos elementos de prova reunidos, o delegado Davino identificou indícios suficientes para a imputação de responsabilidades criminais aos influenciadores, que poderão ser acusados de danos ao meio ambiente, ao patrimônio público e de perturbação da ordem pública. O caso, agora sob a responsabilidade do Ministério Público, aguarda as devidas providências legais para que se adotem as medidas cabíveis contra os responsáveis pela depredação e seus envolvidos. A ação das autoridades reforça o compromisso com a preservação dos espaços públicos e a responsabilização por atos que comprometam a integridade do patrimônio comum.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas
