No último sábado, 7 de junho de 2025, a Polícia Civil de Alagoas realizounum operação bem-sucedida que resultou no resgate de três adolescentes, com idades entre 12 e 13 anos, que estavam sendo mantidas em cárcere privado na cidade de Marechal Deodoro. A investigação teve início graças à coragem da mãe de uma das adolescentes, que buscou ajuda na Central de Polícia de Arapiraca. Naquele momento, a delegada Daniela Camargo estava de plantão e ouviu a angústia da mãe, que relatou que sua filha havia conseguido enviar uma mensagem de socorro por meio de uma rede social.
Conforme o relato, as meninas foram supostamente contratadas por um homem para trabalhar na fabricação de fogos de artifício. No entanto, ao chegarem à sua residência, encontraram-se em uma situação aterrorizante: foram impedidas de sair, forçadas a trabalhar em condições indignas e submetidas a tentativas de abuso sexual. A situação de desespero durou três longos dias, até que as adolescentes, em um momento de sorte, conseguiram encontrar um celular escondido e se comunicar com seus familiares, acionando assim as autoridades.
Imediatamente após receber a denúncia, a delegada Daniela Camargo mobilizou uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dinpol) para dar início às operações de busca e resgate. A resposta rápida das autoridades foi crucial, e a operação culminou na libertação das vítimas e na prisão em flagrante do suspeito responsável pelos crimes. O homem foi levado à Central de Polícia de Arapiraca, onde foi autuado por diversas infrações, incluindo tentativa de estupro, cárcere privado e trabalho forçado.
Este caso é um lembrete alarmante da vulnerabilidade de crianças e adolescentes e da importância de estar atento a situações de abuso. As autoridades reforçam a relevância da denúncia e do envolvimento da comunidade no combate a tais crimes, incentivando que qualquer suspeita seja comunicada imediatamente. O resgate das meninas representa não apenas uma vitória da polícia, mas também um passo importante na luta contra a exploração e violência infantil.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas
