Na manhã desta quarta-feira, 26 de março de 2025, a Polícia Civil de Alagoas, por intermédio da Delegacia de Homicídios de Rio Largo, lançou uma operação de grande porte que resultou na prisão de três suspeitos envolvidos em um duplo homicídio que chocou a comunidade local em setembro de 2024. A ação, coordenada pela delegada Rosimeire Vieira, mobilizou equipes de diversas unidades da polícia e culminou na captura dos acusados nas cidades de Rio Largo e União dos Palmares.
As vítimas do trágico crime foram o adolescente Renato Emanuel de Lima, de apenas 15 anos, e o jovem Humberto Batista da Silva, de 21 anos. Os corpos de ambos foram encontrados em uma área rural conhecida como fazenda Canoas, situada nas redondezas de Rio Largo, levantando dúvidas sobre os motivos por trás da brutalidade do ato. Segundo informações coletadas durante a investigação, Renato e Humberto viviam juntos e compartilhavam uma amizade muito próxima. O que eles não sabiam é que seriam sequestrados em sua própria residência, situação que antecedeu seus sequestros e, consequentemente, o terrível desfecho de suas vidas.
A apuração preliminar revelou que os jovens teriam sido alvos de um “tribunal do crime” – uma prática recorrente em algumas comunidades onde indivíduos são punidos por supostas infrações pautadas em normas não oficiais. Relatos indicam que Renato e Humberto foram condenados à morte em decorrência de envolvimentos com atividades ilícitas, especialmente roubos, o que abre um leque de discussões sobre a violência e a justiça informal em certas regiões.
A operação teve o suporte de diversas diligências, incluindo o cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão. Os detidos, cujas idades variam entre 27 e 32 anos, já possuíam passagens por crimes relacionados a homicídios e tráfico de drogas. A ação foi amplamente apoiada pelo delegado-geral adjunto Eduardo Mero e outros efetivos da segurança pública, que se uniram para garantir que a justiça fosse feita e que a sociedade se sentisse mais segura após esse trágico acontecimento. Essa operação é um reflexo do empenho das autoridades em combater a criminalidade e trazer paz a uma comunidade marcada pelo luto e pela dor.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas