Em um trágico incidente que abalou a cidade de Matriz de Camaragibe, a Polícia Civil deu início a uma minuciosa investigação sobre o homicídio de João Francisco Caetano Filho, um jovem de apenas 18 anos. O crime ocorreu na terça-feira, 6 de maio de 2025, quando a vítima foi brutalmente atingida por disparos de arma de fogo. O caso foi descoberto após o corpo ser encontrado em uma localidade que ainda não teve sua identidade divulgada.
O trabalho da Delegacia de Homicídios da 8ª Região, especificamente através da Unidade de Atendimento a Locais de Crime II (UALC II), foi ágil e eficaz. Imediatamente após a notificação do crime, uma equipe especializada se dirigiu ao local para realizar os primeiros levantamentos e coletar evidências que possam esclarecer os fatos. Uma das primeiras ações foi a busca por câmeras de segurança em áreas próximas, com o intuito de identificar possíveis testemunhas que tenham presenciado o ato violento ou que possam oferecer informações que ajudem nas investigações. A população também foi convidada a participar, com a possibilidade de enviar denúncias de forma anônima através do Disque Denúncia 181.
Informações preliminares obtidas pelo delegado plantonista, James Bernard Aita Silveira, revelaram que João Francisco já havia passado por uma situação semelhante há cerca de 40 dias. Nesse incidente anterior, ele havia sido vítima de uma tentativa de homicídio no bairro Campanha, quando, segundo relatos, estava envolvido na compra de drogas e foi alvejado, mas conseguiu sobreviver ao ataque. A investigação sugere que, na noite do crime, a vítima havia discutido com um primo, que é considerado o primeiro suspeito, tendo até sido ameaçado com uma faca.
Ainda mais intrigante é a informação que aponta que a possível motivação do crime poderia estar ligada ao tráfico de drogas, com um suspeito descrito como filho de um conhecido traficante da região sendo visto descendo um morro armado. Após os procedimentos realizados no local, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames de necropsia, enquanto os investigadores da Delegacia de Homicídios retornaram à sua base para dar continuidade aos trâmites legais e aprofundar as investigações sobre este caso que choca a comunidade local.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas