Na manhã de segunda-feira, 7 de julho de 2025, a Polícia Civil de Alagoas, em uma operação conjunta com a Delegacia de Capturas da Polícia Civil de São Paulo, anunciou a prisão de um homem de 57 anos que era considerado foragido. Ele é um réu acusado de homicídio qualificado, ocorrido em Mata Grande, Alagoas, em janeiro de 1999, quando foi denunciado por matar a sogra, Crueza Rosa Feitoza dos Santos. A ação foi coordenada pela Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), sob a liderança do delegado Thales Araújo.
A investigação que levou à captura do suspeito se estendeu por vários anos, evidenciando os desafios enfrentados pelas autoridades na resolução do caso. De acordo com relatos, o homicídio teria sido motivado por uma disputa territorial. A vítima, Crueza, havia se manifestado contra o acusado, que alegava ser o proprietário das terras em questão, sem, no entanto, apresentar documentos que comprovassem legalmente sua posse. Após a denúncia, ambos foram convocados a comparecer a uma audiência judicial com o intuito de resolver a disputa.
Tragicamente, o crime ocorreu um dia antes do encontro perante o juiz. Durante o ataque, o acusado teria utilizado uma foice e um cacete, desferindo golpes fatais contra a vítima em sua propriedade localizada no Sítio Caraíbas, na zona rural de Mata Grande. Desde então, a polícia vinha realizando esforços contínuos para localizar e capturar o criminoso, que se encontrava em fuga e conseguira evitar a justiça por mais de duas décadas.
Graças ao trabalho eficaz da Dinpol e à colaboração com as forças policiais paulistas, o homem foi localizado na capital de São Paulo. Após sua prisão, ele foi levado para a Delegacia de Capturas da Polícia Civil de São Paulo, onde foram realizados os trâmites legais para a audiência de custódia. Agora, ele está à disposição da Justiça, marcando um importante passo na busca por justiça para a família da vítima e na resolução de um caso que perdurou por muitos anos.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas