Em uma coletiva de imprensa realizada na tarde de terça-feira, 25 de fevereiro de 2025, a Polícia Civil de Alagoas fez revelações alarmantes sobre as atividades criminosas de Albino Santos, agora classificado como um dos mais notórios serial killers da história do estado. Durante a apresentação, os delegados Tacyane Ribeiro e Gilson Rêgo informaram que o número total de homicídios atribuídos a Albino subiu para 18, além de seis tentativas de assassinato que estão sob investigação.
A coletiva foi marcada pela divulgação de novas evidências que emergiram na segunda fase das investigações. Este avanço se seguiu a uma primeira etapa, onde foram confirmados dez assassinatos na região central de Maceió. A delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), destacou que as novas provas foram coletadas a partir da revisão de crimes ocorridos entre 2019 e 2020, quando Santos reside no bairro Jardim Petrópolis, local cercado por outras áreas relevantes para a apuração.
A investigação ganhou impulso quando a Polícia Civil apreendeu o celular de Albino durante sua prisão em setembro passado. Uma análise minuciosa desse dispositivo revelou informações cruciais, que levaram o acusado a confessar os assassinatos de várias vítimas, incluindo Genilda Maria da Conceição e Alysson Santos Silva. Exames balísticos complementaram esses dados, confirmando que os projéteis encontrados nos corpos das vítimas foram disparados com a mesma arma, um revólver calibre 38, que, segundo Albino, teria sido descartada em um rio.
Além das confissões e dos laudos balísticos, a análise do celular também trouxe à tona arquivos de mídia perturbadores, que incluíam diretórios intitulados “odiada Instagram” e “morte especiais”. Esses registros sugerem um comportamento macabro do killer que se utilizava de fotos tiradas em túmulos de suas vítimas, supostamente em cemitérios na capital alagoana.
Diante das graves descobertas, Albino Santos se torna um dos cinco maiores serial killers do Brasil, segundo as autoridades. A coletiva também contou com a presença de diversos especialistas, incluindo Charles Mariano e Camila Valença, membros do Instituto de Criminalística de Maceió, cuja contribuição foi fundamental para a elucidação dos crimes. O caso de Albino continua a repercutir pela sociedade, trazendo à tona questões sobre segurança e prevenção ao crime em Alagoas.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas











