A Polícia Civil de Alagoas experimentou em 2024 um significativo avanço em suas operações de combate ao crime organizado, com destaque para a desarticulação de grupos criminosos e um aumento notável na produtividade de seus serviços. Entre os principais resultados obtidos, estão as crescentes taxas de prisão de envolvidos em atividades ilícitas, a interiorização das ações policiais, bem como importantes melhorias na infraestrutura das unidades e na capacitação do corpo de servidores.
O delegado-geral, Gustavo Xavier, enfatizou que a gestão integrada adotada pelo órgão trouxe resultados ainda mais satisfatórios, fortalecendo a política de aproximação com a população e colaborando com diversas agências de segurança, incluindo a Polícia Militar, Polícia Científica e instituições federais, além do Ministério Público Estadual e do Poder Judiciário. Xavier destacou que a colaboração entre esses órgãos é visível, refletindo em um ambiente mais seguro ao retirar uma quantidade significativa de criminosos das ruas.
A realização de um concurso público para a contratação de mais 50 delegados foi uma das principais conquistas do ano, atendendo a uma demanda antiga da instituição. Com a nomeação dos novos delegados, que já finalizaram o curso de formação na Escola Superior de Polícia Civil de Alagoas, espera-se um incremento na eficácia do enfrentamento a crimes prioritários, como homicídios e narcotráfico.
As operações desenvolvidas ao longo de 2024 resultaram na resolução de casos de grande repercussão nacional, como a operação “Games Over”, que culminou na prisão de um suspeito de ser um serial killer, além de ações para coibir a violência associada a torcidas organizadas. O narcotráfico, considerado uma das principais causas de homicídios no estado, foi um foco constante das ações da Polícia Civil, que intensificou o combate direto ao tráfico de drogas.
Os números apresentados pela Polícia Civil indicam um aumento significativo na produção de inquéritos e na elaboração de Boletins de Ocorrência, envolvendo todas as Diretorias de Polícia Judiciária, a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e as delegacias especializadas. Ao longo do ano, foram registrados 175.703 Boletins de Ocorrência, 6.794 prisões em flagrante – das quais 2.282 relacionadas à violência doméstica contra a mulher – além de 3.180 mandados de prisão cumpridos e 11.807 inquéritos enviados à Justiça com autoria definida.
Esse panorama positivo, segundo Gustavo Xavier, é resultado de um modelo de gestão focado na integração e no comprometimento dos profissionais da instituição, consolidando a Polícia Civil de Alagoas como um agente efetivo na luta contra a criminalidade.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas