No dia 17 de março de 2025, a Polícia Científica deu início a um curso de Papiloscopia Forense, destinado a peritos criminais do Instituto de Criminalística de Maceió. Esta formação visa aprimorar as competências dos profissionais envolvidos na investigação criminal, concentrando-se principalmente na identificação de autores por meio da análise de impressões digitais encontradas em cenas de crime.
O curso, que se estende por três datas — 17, 19 e 21 de março —, contará com a presença de dez peritos por sessão, provenientes de diferentes unidades de perícia externa. Essa iniciativa é apenas a primeira parte do projeto, que, em uma fase subsequente, será ampliada para os peritos do Instituto de Criminalística do Agreste, localizado em Arapiraca.
Durante a capacitação, os participantes terão a oportunidade de aprender e praticar técnicas que envolvem a coleta de materiais papiloscópicos. As aulas, que ocorrerão ao longo de todo o dia, são estruturadas para integrar teoria e prática, abordando a análise de objetos diversos e de veículos automotivos, que frequentemente contêm fragmentos de impressões digitais que podem ser cruciais para resolver uma investigação.
Ivan Excalibur, o perito criminal que também ocupa a posições de chefe da perícia interna, destacou que o curso de Papiloscopia Forense é parte de um plano de capacitação mais abrangente, elaborado pela Chefia Especial do Instituto de Criminalística de Maceió, prevendo diversas formações ao longo de 2025. Com o início das atividades em fevereiro, que incluíram um curso de tiro, a formação em papiloscopia marca um passo importante na qualificação dos profissionais da área.
Excalibur ressaltou ainda que o cronograma de capacitação incluirá outros cursos relevantes, como fotografia forense e coleta de materiais biológicos, todos com o propósito de elevar o nível de expertise dos peritos criminais. Essa iniciativa é fundamental para o fortalecimento da atuação da Polícia Científica no combate à violência no estado de Alagoas, refletindo um compromisso claro das autoridades em investir na formação contínua de seus profissionais. Essa abordagem não apenas contribui para a eficiência dos trabalhos investigativos, mas também promove maior segurança para a sociedade.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas