Em 2024, a Polícia Científica de Alagoas vivenciou um ano de notáveis transformações e avanços significativos em sua atuação. O fortalecimento da instituição se deu, em grande parte, pela nomeação de 120 novos servidores, o que aconteceu em um curto período de tempo, permitindo a atuação imediata desses profissionais especializados em diversas áreas. A presença desses novos integrantes foi crucial para a intensificação dos serviços prestados à população, especialmente nos Institutos de Criminalística, de Identificação e Médico Legal (IML).
Para viabilizar a recepção e adaptação dos novos servidores, o governo estadual promoveu reformas em diversas instalações. Melhoria nas salas de trabalho, nas condições dos alojamentos e na infraestrutura geral dos institutos não apenas criaram um ambiente mais seguro e eficiente, mas também contribuíram para um aprimoramento das ferramentas disponíveis no combate à criminalidade. Isso representa um passo importante rumo à luta contra a violência que assola o estado.
Ao longo do ano, a Polícia Científica estabeleceu uma colaboração efetiva com outros órgãos de segurança pública estadual, o que possibilitou o desfecho de investigações importantes. Casos complexos como feminicídios, explosões em áreas residenciais, e a atuação de um serial killer em Maceió evidenciaram a vitalidade das perícias realizadas. Essa integração entre diferentes instituições se traduziu também em parcerias estratégicas com o Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, resultando em doações de equipamentos, ações comunitárias e um novo sistema de catalogação de serviços.
Outra vertente relevante foi a capacitação contínua dos policiais científicos. Cursos de especialização e treinamento prático garantiram que a equipe estivesse sempre atualizada e preparada para lidar com a complexidade dos crimes e situações emergenciais. A aquisição de novos equipamentos, como uma câmara recuperadora de projéteis e um microcomparador balístico, junto ao investimento de mais de R$ 2,2 milhões em tecnologia, fomentou a eficiência das perícias balísticas.
O Laboratório de Genética Forense também teve destaque, alcançando 100% de conformidade em auditorias, o que assegurou a reintegração da unidade ao Banco Nacional de Perfis Genéticos, permitindo um avanço significativo no enfrentamento da impunidade e no auxílio a investigações de desaparecimentos.
No que diz respeito ao IML, a resposta rápida em casos de tragédias e a reestruturação das escalas de plantão melhoraram consideravelmente o atendimento. A elaboração de mutirões para identificação de corpos e a liberação ágil dos mesmos foram fundamentais para atender às necessidades das famílias das vítimas, especialmente em eventos trágicos.
O Instituto de Identificação, por sua vez, ampliou seus serviços com a criação de novos postos e a atualização de métodos de atendimento, garantindo que a população tivesse acesso facilitado à emissão de documentos essenciais. Essa abordagem proativa rendeu a Alagoas a posição de destaque na emissão de Carteiras de Identidade Nacional.
Todo esse trabalho, que culminou em uma série de reconhecimentos e prêmios, reforçou não apenas a importância da Polícia Científica de Alagoas na segurança pública do estado, mas também a efetividade de suas ações no fortalecimento da justiça e na proteção dos cidadãos.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas