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Polícia Científica de Alagoas inicia coleta de DNA em presídios para elucidação de crimes.

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No dia 16 de janeiro de 2025, a Polícia Científica de Alagoas deu início a um procedimento de grande relevância para a segurança pública do estado: a primeira coleta de DNA do ano, realizada no Presídio do Agreste, localizado em Girau do Ponciano. A ação foi executada pelo Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Maceió e envolveu a participação de 23 detentos.

A coleta de material genético visa enriquecer o banco de dados estadual e, consequentemente, contribuir para a integração com a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, que abrange diversas unidades federativas, incluindo o Distrito Federal. O perito criminal Clisney Omena, encarregado da operação, esclareceu que os presos participantes foram selecionados com base em suas condenações, conforme expressamente definido na Lei nº 12.654 de 2012. As amostras biológicas coletadas terão o DNA extraído e inserido no banco de dados estaduais, o que é fundamental para o trabalho de identificação e elucidação de crimes.

Clisney enfatizou a obrigatoriedade da coleta de DNA para aqueles condenados por crimes de natureza grave, como os que envolvem homicídios, violência sexual, delitos contra a liberdade sexual e crimes dolosos. O procedimento, que é rápido e indolor, consiste na coleta de células da mucosa bucal por meio de um dispositivo especializado, que armazena as amostras em um cartão preparado para tal finalidade. Ele destacou a importância desta prática, afirmando que o perfil genético é uma ferramenta extremamente valiosa e eficaz para determinar a autoria de delitos.

Este programa, fruto de uma colaboração entre a Polícia Científica e a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, já possibilitou a inclusão de mais de 1.600 perfis genéticos no banco de dados desde seu início. A medida tem se mostrado crucial na elucidação de diversos crimes, pois permite a comparação do DNA dos detentos com vestígios encontrados em locais de crime. Para garantir a continuidade desse trabalho, um calendário é elaborado anualmente, assegurando que as coletas sejam realizadas em todo o sistema penitenciário. A equipe envolvida no processo também contou com a colaboração de prestadores de serviço da Polícia Científica, destacando o comprometimento das instituições envolvidas na busca por um sistema mais seguro e eficaz.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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