Nos dias 4 a 8 de novembro de 2024, em Brasília, três oficiais da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) participaram da terceira edição do Curso de Câmeras Corporais e Uso da Força. Este evento foi realizado sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o intuito de preparar os policiais para a implementação de câmeras corporais nas instituições militares. Os representantes da PM-AL, que incluem os tenentes-coronéis Hiraque Agnes e Bruno de Lima Lins, além do major Pedro de Oliveira, são todos lotados no Comando de Policiamento da Região Metropolitana, no Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) e no 9º Batalhão, respectivamente.
O curso teve uma carga horária de 40 horas e abordou uma variedade de temas essenciais, visando esclarecer as legislações que regulam o uso das câmeras corporais, além de apresentar modelos e exemplos práticos da aplicação desse recurso em instituições que já adotaram a tecnologia. Essa iniciativa não apenas visa à modernização dos métodos de policiamento, mas também à transparência e à integridade das ações policiais.
De acordo com o comandante-geral da PM-AL, Paulo Amorim, a implantação de câmeras corporais é uma ferramenta fundamental para proporcionar segurança jurídica ao trabalho desempenhado pela corporação. Ele destacou que a tecnologia será um suporte significativo para documentar e respaldar o relato de ocorrências pelos policiais em campo, reforçando a credibilidade das ações realizadas. O comandante enfatizou ainda que a PM-AL está comprometida em participar de todas as etapas do processo de implementação, evidenciando o empenho da corporação em assegurar o sucesso dessa iniciativa inovadora.
Além das questões relativas ao uso das câmeras, o curso também tratou de diretrizes sobre o uso da força, conforme estabelecido em uma portaria do Ministério. Essa capacitação se insere em um acordo abrangente, firmado com 16 estados brasileiros, que compromete a inclusão gradual das câmeras no serviço operacional até 2026. Com isso, busca-se não apenas modernizar as práticas policiais, mas também estabelecer um novo padrão de interações mais transparentes e respeitosas entre a polícia e a sociedade.
Com informações e fotos do Governo de Alagoas











