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Perícia conclui que explosão no Residencial Maceió foi causada por vazamento de gás e irregularidades.

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Na manhã desta sexta-feira, 6 de dezembro de 2024, representantes da Polícia Científica e do Corpo de Bombeiros de Alagoas confirmaram em entrevista coletiva que a explosão trágica ocorrida no Residencial Maceió I, situado no bairro Cidade Universitária em Maceió, foi provocada por um vazamento de gás e o armazenamento inadequado de botijões. O incidente, que resultou na morte de três pessoas, está sendo investigado pelas autoridades, e os laudos periciais serão enviados à Polícia Civil para a finalização do inquérito.

Durante a coletiva, realizada no auditório do Instituto de Criminalística, os peritos apresentaram detalhes dos laudos que foram elaborados com a colaboração das duas instituições desde o dia do acidente. Rosana Coutinho, perita-geral, e Charles Mariano, diretor do Instituto de Criminalística, reforçaram a importância da parceria e da integração entre os diferentes órgãos de segurança pública, destacando o trabalho conjunto que foi essencial para determinar as causas do evento trágico.

A estrutura do edifício foi severamente comprometida pela explosão, que teve um raio de impacto de cerca de 155 metros, resultando no desabamento do prédio e deixando diversas outras unidades danificadas. As investigações revelaram que a origem do vazamento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) aconteceu no apartamento 731 B, onde o armazenamento incorreto dos botijões e a prática irregular de transbordo foram os principais fatores que culminaram na explosão.

Os peritos também identificaram que modificações irregulares no layout das unidades habitacionais contribuíram para a propagação da explosão. Marcelo Velez, perito criminal, ressaltou a proibição de alterações nas estruturas sem a devida supervisão de um engenheiro responsável, o que potencialmente fragilizou a integridade do prédio.

Os responsáveis pela perícia do Corpo de Bombeiros enfatizaram a necessidade de investir em estudos e análises para evitar novas tragédias semelhantes. O major Holanda mencionou que a investigação ainda busca determinar se outras pessoas podem ter contribuído para as circunstâncias que levaram à explosão. Não obstante, a conclusão preliminar do laudo sugere que a tragédia pode ter sido um evento acidental, possivelmente causado por uma ignição espontânea em um ambiente saturado por gás.

Por fim, destaca-se a lamentável perda de vidas com o falecimento de três indivíduos, incluindo uma criança de apenas 10 anos. O inquérito segue em andamento, e as autoridades pretendem apurar todos os detalhes para assegurar que medidas de prevenção sejam adotadas, visando proteger a população e evitar que desastres desse tipo se repitam no futuro.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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