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Papiloscopistas ensinam coleta de digitais em oficina na Ufal durante Semana de Química

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Na última quinta-feira, durante a Semana de Química da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), uma oficina interativa e instrutiva foi conduzida por papiloscopistas do Instituto de Identificação de Alagoas, Mariana Falcão e Bianca Kluppel. A atividade, que atraiu um grande número de estudantes, especialmente dos cursos de Química e Biotecnologia, teve como foco a papiloscopia e necropapiloscopia. Com uma sala completamente cheia e todas as vagas ocupadas, os acadêmicos puderam se aprofundar em uma área essencial da ciência forense.

As apresentadoras utilizaram uma maleta de coleta de digitais, expondo os alunos a casos reais que tornaram a experiência ainda mais rica. Imagens de exames e materiais didáticos permitiram aos participantes visualizar a importância e a complexidade do trabalho dos papiloscopistas, que vai além da simples coleta de impressões digitais. Dentre os variados tópicos discutidos, destacaram-se a identificação civil e criminal, a técnica de necropapiloscopia, conceitos de retrato falado e prosopografia, além de métodos de identificação humana através da comparação facial.

Mariana Falcão expressou sua satisfação ao compartilhar conhecimentos e experiências com os alunos. Ela comentou sobre a importância desse intercâmbio entre os profissionais da Polícia Científica e o meio acadêmico, ressaltando que essas interações são fundamentais para que a sociedade conheça e valorize o trabalho dos papiloscopistas. Bianca Kluppel complementou afirmando que o principal objetivo da oficina era dar aos estudantes uma visão clara sobre a rotina e a relevância da função do papiloscopista. A reação dos alunos, que demonstraram interesse pela carreira, foi um ponto alto da interação.

Entre os participantes, a graduanda Ana Maysa, do curso de Química Tecnológica Industrial, relatou que a atividade a encantou, especialmente a parte prática em que puderam utilizar técnicas como a aplicação do pó magnético para revelação de impressões digitais. Para ela, a oficina foi uma das melhores experiências acadêmicas que já teve e despertou um interesse maior em seguir uma carreira na Polícia Científica. Ela destacou a importância de conhecer as diferentes áreas dentro da polícia científica, o que lhe permitiu entender melhor as possibilidades de atuação nesse campo.

Atualmente, Alagoas conta com 20 papiloscopistas ativos no Instituto de Identificação, eles desempenham um papel crucial na preservação e análise dos arquivos civil e criminal. Recentemente, com o aumento do efetivo, após dois concursos, esses profissionais têm contribuído significativamente para a identificação de cadáveres nos Institutos Médico-Legais (IMLs) de Maceió e Arapiraca, reforçando a importância dessa profissão tão vital na segurança pública e na justiça.

Com informações e fotos do Governo de Alagoas

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